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PS: "Não há à vista nenhuma crise política"

O PS rejeita que exista qualquer crise política no horizonte e garante que o Orçamento do Estado do próximo ano "está a ser preparado, inevitavelmente com o apoio do PCP, BE e Verdes".

Bruno Simão/Negócios
25 de Julho de 2016 às 18:44
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"Não há à vista nenhuma crise política. Os acordos [com os partidos de esquerda que apoiam o PS no Parlamento] estão firmes e para durar." A garantia foi deixada esta segunda-feira, 25 de Julho, por Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, à saída do encontro com o Presidente da República, em declarações transmitidas pelas televisões.

 

"Estamos a viver novos tempos e temos conseguido superar todas as dificuldades. O Orçamento do Estado para 2017 está a ser preparado, inevitavelmente com o apoio do PCP, BE e Verdes. E estou confiante de que chegaremos a um bom resultado", acrescentou a responsável confrontada pelos jornalistas com notícias que apontam para instabilidade política entre os partidos de esquerda, devido, precisamente, ao Orçamento do Estado do próximo ano.

 

Marcelo Rebelo de Sousa terá mesmo querido receber todos os partidos com assento parlamentar para perceber o clima político dissonante com o "estado de espírito do povo", numa altura em que os indicadores económicos, a situação na banca, as sanções da Comissão Europeia e até a preparação do Orçamento do Estado para o próximo ano estão a fazer subir o clima de crispação política.

  

"O PS faz uma avaliação positiva do que foram estes últimos oito meses" de governação socialista. Positiva "pela estabilidade governativa que se encontrou, pela firmeza dos acordos. E também pela coesão dentro dos partidos que apoiam o PS para que possamos devolver rendimentos às pessoas e redimensionar a economia", sublinhou a responsável.

 

A responsável socialista salienta que se deve "concentrar no que deve ser uma estabilidade governativa que possa permitir uma melhoria da qualidade de vida das pessoas."

 

"Temos demonstrado que temos sido capazes de cumprir o que prometemos", quer perante os eleitores, quer a Europa e os parceiros político. Dito isto, "não há nenhuma razão para que não continuemos empenhados em cumprir" os acordos com todas as partes.

 

O Governo liderado por António Costa precisa de apresentar um Orçamento do Estado que cumpra os compromissos com a Europa, e que, provavelmente ditarão a necessidade de mais alguma austeridade, ao mesmo tempo que precisa do aval dos partidos de esquerda para que este documento seja aprovado. 

O Presidente da República recebeu esta segunda-feira os partidos políticos, faltando nesta altura apenas o PSD, e amanhã receberá os parceiros sociais.

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