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PS aguarda esclarecimento "rigoroso" do parlamento e de Passos

O presidente do Grupo Parlamentar do PS afirmou hoje esperar que a Assembleia da República e o primeiro-ministro prestem com "rigor, verdade e celeridade" os esclarecimentos sobre o percurso de Passos Coelho enquanto deputado do PSD.

Manuel Azevedo/Correio da Manhã
25 de Setembro de 2014 às 12:12
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Alberto Martins falava aos jornalistas após uma rápida reunião da bancada socialista, depois de confrontado com a possibilidade de o Bloco de Esquerda avançar com uma iniciativa de inquérito parlamentar sobre o percurso de Pedro Passos Coelho enquanto deputado do PSD entre 1995 e 1999, bem como sobre as relações do actual líder do executivo com a empresa "Tecnoforma".

 

"O PS espera do primeiro-ministro e da Assembleia da República um esclarecimento rigoroso, preciso, minucioso da situação. Não nos precipitamos a fazer julgamentos prévios de quem quer que seja, ou de qualquer situação, sem que os próprios usem os meios que têm ao seu alcance para clarificarem", respondeu o líder da bancada socialista.

 

Considerando estar a assumir uma atitude prudente face à questão que envolve o primeiro-ministro, o presidente da bancada socialista insistiu que, neste momento, se aguardam os esclarecimentos de Pedro Passos Coelho e da Assembleia da República.

 

"Depois disso, todos tomarão as suas responsabilidades. O senhor primeiro-ministro já disse que as tomaria, a Assembleia da República certamente também e os partidos também. Neste momento o que importa é esclarecimento, rigor, verdade e celeridade, porque está em jogo o prestígio das instituições", sustentou o ex-ministro dos governos de António Guterres e José Sócrates.

 

Interrogado sobre a actuação da Secretaria Geral da Assembleia da República em relação a este caso - actuação que vários deputados socialistas consideram condenável -, Alberto Martins voltou a dar uma resposta prudente.

 

"Espero que a Assembleia da República e o primeiro-ministro prestem os esclarecimentos mais rigorosos, precisos e consistentes sobre esta matéria, que é uma matéria muito delicada para a democracia portuguesa, mas não faço juízos prévios de intenção a nenhum nível. Há princípios sagrados no Estado de Direito de defesa da honra das pessoas e de defesa da honra das instituições", salientou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.

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