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PS vai viabilizar Governo minoritário da AD. Montenegro mantém tabu
No debate entre os candidatos dos dois principais partidos que vão a votos nas legislativas de março, Pedro Nuno Santos deixou claro que não irá aprovar qualquer moção de censura a um Governo da AD, caso não vença as eleições. Já Luís Montenegro deixou hipótese em aberto.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, admitiu esta segunda-feira, num frente a frente entre os dois maiores partidos que concorrem às eleições legislativas de 10 de março, que está disponível para viabilizar um Governo liderado pela Aliança Democrática, que junta o PSD, CDS e PPM. Já o presidente do PSD, Luís Montenegro, manteve o "tabu" sobre o que fará.
"O PS não apresentará uma moção de rejeição, nem viabilizará nenhuma moção de rejeição se houver uma vitória da AD, que esperamos sinceramente que nunca aconteça", referiu Pedro Nuno Santos. Por sua vez, Luís Montenegro preferiu destacar que a sua "predisposição" é "formar um governo competente", apesar de reconhecer que conseguir uma maioria absoluta nestas eleições será "muito difícil".
Questionados sobre a possibilidade de viabilizarem a aprovação do primeiro Orçamento do Estado apresentado pelo Governo que sair das eleições, Pedro Nuno Santos considerou que estar a pronunciar-se sem conhecer ainda o documento seria "o pior serviço que poderia prestar à democracia". "Nem me parece que o líder do PSD esteja em condições de assegurar que aprovará um Orçamento de Estado do PS", atirou.
Tal como já vinha fazendo nos últimos debates, Luís Montenegro mantém o "tabu", como lhe chamou Pedro Nuno Santos, em relação ao que a coligação que lidera fará no caso de o PS vencer sem maioria e, em particular, sobre as hipóteses de vir a viabilizar um Orçamento do Estado apresentado por um Governo minoritário do PS.
Frente ao PCP e ao Chega já o tinha feito e voltou a insistir na ideia de que o que interessa à AD é apenas a vitória: "o nosso objetivo, e é para isso que estamos a lutar, é conseguir nas urnas a eleição dos deputados suficientes para garantirem a estabilidade, garantirem a governabilidade".
O líder da AD reconheceu apenas que é difícil à AD conseguir "maioria absoluta de deputados na AR", mas que, não havendo maioria nem com a Iniciativa Liberal, irão governar em maioria relativa com "capacidade de diálogo ainda mais reforçada (...) a começar pelo principal partido da oposição, que nessa ocasião será o PS".
Já Pedro Nuno Santos sublinhou que "o PS também está a trabalhar para ganhar" as eleições e criticou com "incapacidade do PSD de liderar a direita" e a "bagunça" que marcou os debates entre os partidos à direita. Por outro lado, garantiu que a esquerda mostrou-se capaz de "pensar e discutir propostas sempre com urbanidade" nos debates realizados.
(notícia atualizada)
"O PS não apresentará uma moção de rejeição, nem viabilizará nenhuma moção de rejeição se houver uma vitória da AD, que esperamos sinceramente que nunca aconteça", referiu Pedro Nuno Santos. Por sua vez, Luís Montenegro preferiu destacar que a sua "predisposição" é "formar um governo competente", apesar de reconhecer que conseguir uma maioria absoluta nestas eleições será "muito difícil".
Montenegro mantém tabu, mas promete "diálogo"
Tal como já vinha fazendo nos últimos debates, Luís Montenegro mantém o "tabu", como lhe chamou Pedro Nuno Santos, em relação ao que a coligação que lidera fará no caso de o PS vencer sem maioria e, em particular, sobre as hipóteses de vir a viabilizar um Orçamento do Estado apresentado por um Governo minoritário do PS.
Frente ao PCP e ao Chega já o tinha feito e voltou a insistir na ideia de que o que interessa à AD é apenas a vitória: "o nosso objetivo, e é para isso que estamos a lutar, é conseguir nas urnas a eleição dos deputados suficientes para garantirem a estabilidade, garantirem a governabilidade".
O líder da AD reconheceu apenas que é difícil à AD conseguir "maioria absoluta de deputados na AR", mas que, não havendo maioria nem com a Iniciativa Liberal, irão governar em maioria relativa com "capacidade de diálogo ainda mais reforçada (...) a começar pelo principal partido da oposição, que nessa ocasião será o PS".
Já Pedro Nuno Santos sublinhou que "o PS também está a trabalhar para ganhar" as eleições e criticou com "incapacidade do PSD de liderar a direita" e a "bagunça" que marcou os debates entre os partidos à direita. Por outro lado, garantiu que a esquerda mostrou-se capaz de "pensar e discutir propostas sempre com urbanidade" nos debates realizados.
(notícia atualizada)