Notícia
Montenegro diz que Pedro Nuno só admitiu viabilizar governo da AD por conveniência
Para o líder social-democrata e da AD, "Pedro Nuno Santos quis dar uma de moderado e acabou por trazer ao de cima a sua imaturidade política e falta de preparação para poder dar credibilidade a um projeto governativo".
22 de Fevereiro de 2024 às 07:33
O líder da AD, Luís Montenegro, acusou quarta-feira Pedro Nuno Santos de ter dito que se perdesse as eleições não apresentava nem votava a favor de nenhuma moção de censura a um governo minoritário da AD, apenas "por conveniência".
"O candidato a primeiro-ministro do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, até segunda-feira, disse sempre que nunca estava em causa, pela parte do Partido Socialista, viabilizar um Governo da AD; na segunda-feira disse que viabilizaria; hoje já disse duas ou três coisas diferentes. É mesmo caso para dizer que aquilo que aconteceu segunda-feira não era uma convicção, era uma conveniência para aquele momento", disse Luís Montenegro num comício da AD em Setúbal.
Para o líder social-democrata e da AD, que falava a centenas de apoiantes no auditório municipal Charlot, com lotação esgotada, "Pedro Nuno Santos quis dar uma de moderado e acabou por trazer ao de cima a sua imaturidade política e falta de preparação para poder dar credibilidade a um projeto governativo".
Sem responder à exigência de reciprocidade de Pedro Nuno Santos, de se comprometer a viabilizar um governo minoritário do PS em caso de vitória dos socialistas nas eleições legislativas de 10 de março, Luís Montenegro reafirmou a confiança numa vitória eleitoral da AD.
"Eu quero ser muito claro: a questão fundamental é que quem vai viabilizar um governo da AD são os portugueses. Nós não estamos à espera de outra resposta", afirmou.
Antes, dirigindo-se aos setubalenses, Luís Montenegro lembrou que o PS governou o país em 22 dos últimos 28 anos, os últimos oito com maioria absoluta, seis deles com o apoio parlamentar do PCP e do BE e os últimos dois anos com uma maioria absoluta socialista, mas em que se agravaram os problemas da habitação, da insegurança, da falta de professores e da saúde.
"Tudo isso tem a responsabilidade de quem governou o país, de quem teve o poder nas mãos e não utilizou esse poder para ultrapassar estas dificuldades", disse.
No comício em Setúbal Luís Montenegro assegurou que a saúde será uma prioridade de um futuro governo da AD, ao mesmo tempo que acusava o Partido Socialista, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda de serem "os maiores amigos da medicina privada em Portugal".
"Nunca em Portugal, tantas e tantos portugueses tiveram de subscrever um seguro de saúde", salientou o líder da AD, lembrando que mais de 3,3 milhões de portugueses subscreveram seguros de saúde para poderem ter garantias de atendimento.
Para evidenciar ainda mais a responsabilidade dos socialistas pela degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Luís Montenegro comparou o número de hospitais construídos desde o último governo de coligação PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho.
"Nos últimos oito anos foram inaugurados 32 hospitais no setor privado da saúde, ao mesmo tempo que foram inaugurados zero no setor público pela mão do Partido Socialista. Tanta vontade de diabolizar os quatro anos [do governo PSD/CDS] de recuperação da nossa autonomia e da nossa credibilidade, e, naqueles quatro anos em que era difícil, em que nós não tínhamos capacidade de decisão, em que nós não tínhamos meios financeiros, em que não havia Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em que estávamos cercados por todo o lado, naqueles quatro anos fomos capazes de inaugurar sete novos hospitais", lembrou o líder da AD.
"O candidato a primeiro-ministro do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, até segunda-feira, disse sempre que nunca estava em causa, pela parte do Partido Socialista, viabilizar um Governo da AD; na segunda-feira disse que viabilizaria; hoje já disse duas ou três coisas diferentes. É mesmo caso para dizer que aquilo que aconteceu segunda-feira não era uma convicção, era uma conveniência para aquele momento", disse Luís Montenegro num comício da AD em Setúbal.
Sem responder à exigência de reciprocidade de Pedro Nuno Santos, de se comprometer a viabilizar um governo minoritário do PS em caso de vitória dos socialistas nas eleições legislativas de 10 de março, Luís Montenegro reafirmou a confiança numa vitória eleitoral da AD.
"Eu quero ser muito claro: a questão fundamental é que quem vai viabilizar um governo da AD são os portugueses. Nós não estamos à espera de outra resposta", afirmou.
Antes, dirigindo-se aos setubalenses, Luís Montenegro lembrou que o PS governou o país em 22 dos últimos 28 anos, os últimos oito com maioria absoluta, seis deles com o apoio parlamentar do PCP e do BE e os últimos dois anos com uma maioria absoluta socialista, mas em que se agravaram os problemas da habitação, da insegurança, da falta de professores e da saúde.
"Tudo isso tem a responsabilidade de quem governou o país, de quem teve o poder nas mãos e não utilizou esse poder para ultrapassar estas dificuldades", disse.
No comício em Setúbal Luís Montenegro assegurou que a saúde será uma prioridade de um futuro governo da AD, ao mesmo tempo que acusava o Partido Socialista, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda de serem "os maiores amigos da medicina privada em Portugal".
"Nunca em Portugal, tantas e tantos portugueses tiveram de subscrever um seguro de saúde", salientou o líder da AD, lembrando que mais de 3,3 milhões de portugueses subscreveram seguros de saúde para poderem ter garantias de atendimento.
Para evidenciar ainda mais a responsabilidade dos socialistas pela degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Luís Montenegro comparou o número de hospitais construídos desde o último governo de coligação PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho.
"Nos últimos oito anos foram inaugurados 32 hospitais no setor privado da saúde, ao mesmo tempo que foram inaugurados zero no setor público pela mão do Partido Socialista. Tanta vontade de diabolizar os quatro anos [do governo PSD/CDS] de recuperação da nossa autonomia e da nossa credibilidade, e, naqueles quatro anos em que era difícil, em que nós não tínhamos capacidade de decisão, em que nós não tínhamos meios financeiros, em que não havia Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em que estávamos cercados por todo o lado, naqueles quatro anos fomos capazes de inaugurar sete novos hospitais", lembrou o líder da AD.