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PS avisa: "É praticamente impossível" aprovar OE 2025 sem cedências

Pedro Nuno Santos deixa o aviso: sem cedências, é "praticamente impossível" aprovar um OE 2025 que seja uma cópia do Programa de Governo. O líder do PS lembra que o governo é minoritário e pede negociações sérias. Mudanças no IRS e no IRC no centro da discórdia.

José Sena Goulão/Lusa
17 de Julho de 2024 às 14:39
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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, reiterou que é "praticamente impossível" o PS viabilizar um orçamento que seja "uma tradução exclusiva" do Programa de Governo, sem cedências aos socialistas.

Numa última intervenção no debate do Estado da Nação, que decorreu nesta quarta-feira, 17 de julho, no Parlamento, Pedro Nundo Santos afirmou que "o PS não quer impor o seu programa ao Governo, mas também não pode aderir a um orçamento que não reflita as suas preocupações".

No arranque do debate, e com o "elefante" na sala, que é a viabilização do Orçamento do Estado para 2025, o primeiro-ministro pediu lealdade ao Parlamento - depois de ter viabilizado o Programa de Governo (minoritário). 

"Nós não governamos, mas também não estamos no Parlamento para [aceitar], de forma acrítica e passiva, tudo o que vem do Governo", disse Pedro Nuno Santos. 

O líder socialista apelou a Luís Montenegro para "reconhecer a sua condição minoritária" e, se quiser evitar eleições antecipadas "de forma genuína", ter capacidade para "negociar seriamente e ter disponibilidade para ceder". 

"O PS aguarda a iniciativa do governo e as suas sugestões para ultrapassar um eventual impasse orçamental", afirmou. E acrescentou que o PS irá apresentar as suas propostas e avaliar o resultado das negociações.

Pedro Nuno Santos recordou que as propostas do Governo para o IRS e IRC – que, tal como se conhecem (recorde-se que Montenegro abriu a porta para rever o IRC) – "são muito problemáticas para o PS". No entanto, recorde-se, o Executivo pretende apresentar alterações em diploma autónomo do orçamento. 

"No fim, se fizermos um avaliação positiva viabilizaremos, se não chumbamos", concluiu.

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