Notícia
Proposta do CDS para subir salário de magistrados é "falta de sentido de Estado", acusa Rio
O líder do PSD acusa os democratas cristãos de serem "fracos com os fortes e fortes com os fracos", por estarem prestes a viabilizar a proposta do PS para acabar com os limites aos salários dos magistrados.
O CDS-PP prepara-se para viabilizar a proposta do PS para isentar os juízes do teto legal máximo que impede os titulares de órgãos de soberania de ganhar mais do que o primeiro-ministro. Esta é, para Rui Rio, uma posição que revela "falta de sentido de Estado".
"Isto é falta de sentido de Estado. Não é prudente e, muito menos, sensato. É, também, injusto para muitas classes profissionais. Não é difícil ser fraco com os fortes e forte com os fracos. Não contem com o PSD. Estou convictamente contra!", escreveu o líder do PSD num tweet publicado esta quarta-feira, 24 de abril.
No Parlamento, não tem havido consenso. O PCP também já se mostrou favorável à ideia de desbloquear os limites salariais para os magistrados, mas o Bloco de Esquerda mantém que o salário do primeiro-ministro deve ser o limite máximo na Administração Pública.
O líder do PSD, por seu lado, já tinha acusado o Governo de querer "contentar todos por causa das eleições" e de estar "à deriva".
A discussão ainda está a ser feita apenas dentro do grupo de trabalho criado no Parlamento para discutir o Estatuto dos Magistrados Judiciais. As propostas aí aprovadas terão de ser posteriormente confirmadas, primeiro na comissão de Assuntos Constitucionais e, por fim, no plenário do Parlamento.
"Isto é falta de sentido de Estado. Não é prudente e, muito menos, sensato. É, também, injusto para muitas classes profissionais. Não é difícil ser fraco com os fortes e forte com os fracos. Não contem com o PSD. Estou convictamente contra!", escreveu o líder do PSD num tweet publicado esta quarta-feira, 24 de abril.
Rui Rio reagiu, desta forma, à notícia avançada pelo Negócios na terça-feira, de que os democratas cristãos vão apresentar uma proposta para que os salários dos magistrados possam ser superiores aos do primeiro-ministro, mas não ao do Presidente da República. A ser aceite esta proposta, também viabiliza a dos socialistas, que procuram, desta forma, resolver o braço de ferro entre Governo e juízes.Isto é falta de sentido de Estado. Não é prudente e, muito menos, sensato. É, também, injusto para muitas classes profissionais. Não é difícil ser fraco com os fortes e forte com os fracos. Não contem com o PSD. Estou convictamente contra!https://t.co/syCYa6IDJ1 via @JNegocios
— Rui Rio (@RuiRioPSD) 24 de abril de 2019
No Parlamento, não tem havido consenso. O PCP também já se mostrou favorável à ideia de desbloquear os limites salariais para os magistrados, mas o Bloco de Esquerda mantém que o salário do primeiro-ministro deve ser o limite máximo na Administração Pública.
O líder do PSD, por seu lado, já tinha acusado o Governo de querer "contentar todos por causa das eleições" e de estar "à deriva".
A discussão ainda está a ser feita apenas dentro do grupo de trabalho criado no Parlamento para discutir o Estatuto dos Magistrados Judiciais. As propostas aí aprovadas terão de ser posteriormente confirmadas, primeiro na comissão de Assuntos Constitucionais e, por fim, no plenário do Parlamento.