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Procuradora terá aberto inquérito disciplinar a Cândida Almeida antes de a dispensar

A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, terá informado Cândida Almeida que lhe ia abrir um inquérito disciplinar. A informação é avançada pelo "Público", que diz que em causa está uma fuga de informação.

Negócios 19 de Fevereiro de 2013 às 08:57
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A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, terá informado a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, que iria abrir um processo à directora do DCIAP por causa de uma fuga de informação.

 

A informação é avançada esta terça-feira pelo jornal "Público", que afirma que a decisão foi comunicada por Joana Marques Vidal a Cândida Almeida no mesmo dia em que a procuradora-geral da República informou a directora do DCIAP que não a iria reconduzir na comissão de serviço, que termina no início de Março.

 

Segundo explica o "Público", em causa estará uma notícia publicada pelo semanário "Expresso" em Janeiro, com o título "Processo de Angola vai acelerar", onde se reuniões de Joana Marques Vidal onde também estiveram presentes Cândida Almeida, Paulo Gonçalves e Rosário Teixeira, os três procuradores visados pelo inquérito disciplinar.

 

De acordo com a imprensa de hoje, a directora do DCIAP sai contrariada, já que estaria disponível para mais um mandato de três anos.

 

Cândida Almeida, de 63 anos, a primeira mulher magistrada em Portugal, assumiu a direcção do DCIAP em 2001.

 

Por este departamento passaram vários inquéritos por suspeitas de branqueamento de capitais ou de fraude fiscal (como o caso Monte Branco ou a Operação Furacão).

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