Notícia
Procuradora terá aberto inquérito disciplinar a Cândida Almeida antes de a dispensar
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, terá informado Cândida Almeida que lhe ia abrir um inquérito disciplinar. A informação é avançada pelo "Público", que diz que em causa está uma fuga de informação.
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A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, terá informado a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, que iria abrir um processo à directora do DCIAP por causa de uma fuga de informação.
A informação é avançada esta terça-feira pelo jornal "Público", que afirma que a decisão foi comunicada por Joana Marques Vidal a Cândida Almeida no mesmo dia em que a procuradora-geral da República informou a directora do DCIAP que não a iria reconduzir na comissão de serviço, que termina no início de Março.
Segundo explica o "Público", em causa estará uma notícia publicada pelo semanário "Expresso" em Janeiro, com o título "Processo de Angola vai acelerar", onde se reuniões de Joana Marques Vidal onde também estiveram presentes Cândida Almeida, Paulo Gonçalves e Rosário Teixeira, os três procuradores visados pelo inquérito disciplinar.
De acordo com a imprensa de hoje, a directora do DCIAP sai contrariada, já que estaria disponível para mais um mandato de três anos.
Cândida Almeida, de 63 anos, a primeira mulher magistrada em Portugal, assumiu a direcção do DCIAP em 2001.
Por este departamento passaram vários inquéritos por suspeitas de branqueamento de capitais ou de fraude fiscal (como o caso Monte Branco ou a Operação Furacão).