Notícia
Presidente da República reforça que "falhar novo ciclo económico" é perder comboio que pode não voltar
No discurso de comemoração do 5 de outubro, o Presidente da República sublinhou a importância da entrada a tempo no novo ciclo económico e da necessidade de Portugal se tornar um país mais inclusivo.
O Presidente da República reforçou a importância de Portugal não perder o "comboio" do novo ciclo económico para apostar numa renovação, indo ao encontro dos interesses globais do ambiente, da ciência, da energia e da tecnologia. No seu discurso de comemorações do 5 de outubro, Marcelo Rebelo de Sousa fala numa "oportunidade que pode não voltar mais".
"[No passado] demos passos importantes, mas ficámos para trás naquilo que podíamos ser. Desta vez, falhar a entrada a tempo [no novo ciclo económico], sem apelo nem agravo, será uma oportunidade que pode não voltar mais", disse Rebelo de Sousa, nos Paços do Concelho, em Lisboa, em dia de feriado nacional dos 111 anos da Implementação da República. O chefe de Estado lembrou que é "tempo de enterrar a maldição de termos perdido a revolução industrial no século XIX" e a "perda de tração com a ditadura".
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que o país está perante uma "ocasião única e irrepetível de reconstruir destinos, refazer esperanças, renovar sonhos a pensar em todos os portugueses", reforçando que, se falharmos esta oportunidade, os mais castigados serão os jovens. "Não podemos perder [esta oportunidade]. Não a vamos perder", concluiu.
Além do ciclo económico, o Presidente da República começou por referir a importância de tornar este 5 de Outubro uma "data viva". Mas, para isso, diz ser necessário olhar para todo o povo sem "preconceitos", de forma a travar as desigualdades. "Nunca venceremos desafios de novo ciclo económico com dois milhões de pobres e alguns mais em risco de pobreza".
"Se queremos que o 5 de outubro tenha algum sentido para todos nós então há que fazer dele uma data viva. O 5 de outubro de 2021 só é uma data viva se quiser dizer um Portugal mais inclusivo". Só assim se "projetará" um país assente nos ideais originários da República, adianta. "Um Portugal mais atento ao povo, à sua voz, nos direitos sociais, na atividade economia, na educação. Se queremos um 5 de outubro uma data viva, então criemos um Portugal mais inclusivo", reforçou.
"[No passado] demos passos importantes, mas ficámos para trás naquilo que podíamos ser. Desta vez, falhar a entrada a tempo [no novo ciclo económico], sem apelo nem agravo, será uma oportunidade que pode não voltar mais", disse Rebelo de Sousa, nos Paços do Concelho, em Lisboa, em dia de feriado nacional dos 111 anos da Implementação da República. O chefe de Estado lembrou que é "tempo de enterrar a maldição de termos perdido a revolução industrial no século XIX" e a "perda de tração com a ditadura".
Além do ciclo económico, o Presidente da República começou por referir a importância de tornar este 5 de Outubro uma "data viva". Mas, para isso, diz ser necessário olhar para todo o povo sem "preconceitos", de forma a travar as desigualdades. "Nunca venceremos desafios de novo ciclo económico com dois milhões de pobres e alguns mais em risco de pobreza".
"Se queremos que o 5 de outubro tenha algum sentido para todos nós então há que fazer dele uma data viva. O 5 de outubro de 2021 só é uma data viva se quiser dizer um Portugal mais inclusivo". Só assim se "projetará" um país assente nos ideais originários da República, adianta. "Um Portugal mais atento ao povo, à sua voz, nos direitos sociais, na atividade economia, na educação. Se queremos um 5 de outubro uma data viva, então criemos um Portugal mais inclusivo", reforçou.