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Marcelo deixa farpas à extrema-direita. "Sabemos como morre a democracia"

O Presidente da República discursava durante as comemorações dos 112 anos da República, na Praça do Município em Lisboa.

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05 de Outubro de 2022 às 12:47
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa utilizou o seu discurso por ocasião das comemorações do 5 de outubro para pintar um quadro em que comparou o ano conturbado de 1922 em Portugal com 2022 e deixou avisos à navegação sobre o "abuso de poder" e sobre os perigos das autocracias. 

"100 anos depois de 1922, depois desse tempo crepuscular vivemos uma pandemia, ainda vivemos uma guerra e assistimos a novos apelos, não a ditaduras, mas a regimes autocráticos. Mas, agora temos uma República democrática que não tinhamos em 1922", sublinhou o chefe de Estado.

Marcelo fricou ainda que "hoje sabemos que não é suficiente ter democracia na Constituição e nas leis, é preciso haver nos factos, na administração pública, nos controlo e abuso de poder".

"Nada é eterno na democracia, nem presidentes, nem governos. Sabemos como erros, omissões e incompetências matam a democracia. Sabemos como nascem as ditaduras. Sabemos tudo isto como não sabiamos em 1922", alertou o Presidente da República que salientou no entanto que é preciso que hajam visões críticas do poder. 

Marcelo chegou poucos minutos depois do 12h à Praça do Município tendo passado a revista às tropas e cumprimentado o estandarte da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Pouco tempo depois, o Presidente da República prosseguiu o protocolo e subiu com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, à varanda do Município para, ao som do hino nacional içar a bandeira de Portugal. 

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