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Carlos Moedas defende audácia contra o "jugo fiscal"
Carlos Moedas falava na sessão solene das cerimónias do 05 de Outubro, que decorrem nos Paços do Concelho de Lisboa, na primeira intervenção como presidente da autarquia de Lisboa.
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05 de Outubro de 2022 às 13:08
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa recordou hoje a audácia dos republicanos que há 112 implantaram este regime em Portugal para defender um país que liberte os portugueses do "jugo fiscal que se torna insuportável".
Carlos Moedas falava na sessão solene das cerimónias do 05 de Outubro, que decorrem nos Paços do Concelho de Lisboa, na primeira intervenção como presidente da autarquia de Lisboa, uma vez que no ano passado, apesar de já eleito, ainda não tomara posse.
"Perante os perigos deste mundo, no qual a guerra voltou à Europa e no qual a espiral inflacionista afeta principalmente os mais vulneráveis, a vontade de mudança que a nação, em momentos igualmente críticos, demonstrou no passado, é uma inspiração para todos nós, para não nos entregarmos à resignação, à inação e ao desânimo", disse.
Para Moedas, "os desafios com que o país se depara exigem audácia e não resignação".
"Não nos podemos resignar perante alguma estagnação económica", disse, defendendo: "Queremos cada vez mais um país preparado para um mundo cada vez mais competitivo; um país que liberte os portugueses do jugo fiscal que se torna insuportável para as suas vidas".
A ação que o edil preconiza passa, nomeadamente, pela capacidade de tomar decisões na saúde, na educação, na transição energética, na habitação.
E essa ação, prosseguiu, "quando não pode partir do Estado central, deve ser assumida pelos municípios, que têm a responsabilidade política mais direta sobre os cidadãos".
A esse propósito, recordou: "Foi, aliás, também esta a tradição municipalista que inspirou tantas figuras, republicanos e não republicanos, durante os momentos de angústia institucional, social e moral dos finais do século XIX no princípio do século XX".
O arrojo dos que há mais de um século conduziram ao hastear da bandeira da República portuguesa foi várias vezes recordado por Carlos Moedas, para quem a audácia é tudo o que é preciso.
"Audácia para fazer política para as pessoas, com as pessoas, ouvindo as pessoas. E para não fazer uma política de impor às pessoas aquilo que os políticos acham que deve ser a sua vida".
"Precisamos dessa audácia para superar a estagnação, para defender a liberdade, para proteger a democracia todos os dias", declarou.
Carlos Moedas falava na sessão solene das cerimónias do 05 de Outubro, que decorrem nos Paços do Concelho de Lisboa, na primeira intervenção como presidente da autarquia de Lisboa, uma vez que no ano passado, apesar de já eleito, ainda não tomara posse.
Para Moedas, "os desafios com que o país se depara exigem audácia e não resignação".
"Não nos podemos resignar perante alguma estagnação económica", disse, defendendo: "Queremos cada vez mais um país preparado para um mundo cada vez mais competitivo; um país que liberte os portugueses do jugo fiscal que se torna insuportável para as suas vidas".
A ação que o edil preconiza passa, nomeadamente, pela capacidade de tomar decisões na saúde, na educação, na transição energética, na habitação.
E essa ação, prosseguiu, "quando não pode partir do Estado central, deve ser assumida pelos municípios, que têm a responsabilidade política mais direta sobre os cidadãos".
A esse propósito, recordou: "Foi, aliás, também esta a tradição municipalista que inspirou tantas figuras, republicanos e não republicanos, durante os momentos de angústia institucional, social e moral dos finais do século XIX no princípio do século XX".
O arrojo dos que há mais de um século conduziram ao hastear da bandeira da República portuguesa foi várias vezes recordado por Carlos Moedas, para quem a audácia é tudo o que é preciso.
"Audácia para fazer política para as pessoas, com as pessoas, ouvindo as pessoas. E para não fazer uma política de impor às pessoas aquilo que os políticos acham que deve ser a sua vida".
"Precisamos dessa audácia para superar a estagnação, para defender a liberdade, para proteger a democracia todos os dias", declarou.