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Presidente da República convencido de que orçamentos para 2022 e 2023 vão passar
Questionado, em entrevista na RTP, sobre se está muito confiante que o Orçamento do Estado para 2022 vai passar, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Passa. Estou. E que o seguinte [o Orçamento do Estado para 2023] vai passar".
13 de Maio de 2021 às 23:01
O Presidente da República declarou-se hoje convencido de que os orçamentos para 2022 e 2023 vão passar e defendeu que por causa da execução dos fundos europeus é "ainda mais fundamental" a legislatura chegar ao fim.
Em entrevista à RTP, a primeira do seu segundo mandato como chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que as eleições autárquicas que se realizarão entre setembro e outubro deste ano, ainda por marcar, "são nacionais", com possíveis consequências para as lideranças partidárias, e que já se entrou "em pré-campanha eleitoral".
Neste contexto, o Presidente da República afirmou: "Eu estou convencido de que o Orçamento [para 2022] passa e não dou de barato isso - aliás, os protagonistas têm dito isso, que tem de haver negociação - mas admito que possa passar com uma base de apoio similar à do último Orçamento".
"É a minha análise da situação. Faz lógica que tenha essa base, pelo menos. Pode ter uma base maior, pode haver um partido que não tenha votado ou que não se tenha abstido de última vez e que se abstenha desta vez. Mas, quer dizer, não estou convencido de que haja um risco grande de o Orçamento não passar", acrescentou.
O Orçamento do Estado para 2021 foi aprovado com votos a favor apenas do PS e a abstenção de PCP, PAN e PEV. O Bloco de Esquerda votou contra pela primeira vez desde o início da anterior legislatura.
Questionado, mais à frente, se está muito confiante que o Orçamento do Estado para 2022 vai passar, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Passa. Estou. E que o seguinte [o Orçamento do Estado para 2023] vai passar".
Em entrevista à RTP, a primeira do seu segundo mandato como chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que as eleições autárquicas que se realizarão entre setembro e outubro deste ano, ainda por marcar, "são nacionais", com possíveis consequências para as lideranças partidárias, e que já se entrou "em pré-campanha eleitoral".
"É a minha análise da situação. Faz lógica que tenha essa base, pelo menos. Pode ter uma base maior, pode haver um partido que não tenha votado ou que não se tenha abstido de última vez e que se abstenha desta vez. Mas, quer dizer, não estou convencido de que haja um risco grande de o Orçamento não passar", acrescentou.
O Orçamento do Estado para 2021 foi aprovado com votos a favor apenas do PS e a abstenção de PCP, PAN e PEV. O Bloco de Esquerda votou contra pela primeira vez desde o início da anterior legislatura.
Questionado, mais à frente, se está muito confiante que o Orçamento do Estado para 2022 vai passar, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Passa. Estou. E que o seguinte [o Orçamento do Estado para 2023] vai passar".