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Paulo Portas: “Podemos estar a oito meses de uma vida melhor”

Paulo Portas acusou Seguro de fazer “desinformação pura e dura” quando confunde programa cautelar com segundo resgate. No pós-troika, “antes celta do que grego”.

28 de Outubro de 2013 às 13:52
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O vice-primeiro-ministro e líder do CDS-PP acusou nesta segunda-feira o líder do PS de fazer uma campanha de “desinformação pura e dura” quando, no espaço público, confunde programa cautelar com segundo resgate. "Impressiona-me que o líder do maior partido da oposição queira confundir as pessoas em vez de argumentar a partir de uma base de esclarecimento e de informação. É desinformação pura e dura”, disse na abertura das jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP que decorrem na Assembleia da República.

 

Paulo Portas voltou a explicar as diferenças com base na circunstância de o segundo resgate ter sido a “dolorosa experiência” seguida pela Grécia, ao passo que um programa cautelar é o que deverá ser pedido pela Irlanda no fim do programa de assistência financeira (que termina em Dezembro) para ajudar à transição para um financiamento pleno através dos mercados. "Nesta matéria, antes celta do que grego". “Uma sucessão de empréstimos seria uma sucessão de dependências”, frisou, afirmando que o Orçamento do próximo ano, que fixa uma meta para o défice de 4%, visa dar por concluído o "programa da troika tal como hoje o conhecemos."

 

“Ter um calendário para a saída de Portugal do programa de assistência financeira é também ter um calendário para a saída da troika nos termos em que hoje a conhecemos”, afirmou o vice-primeiro-ministro, acusando o PS de, ao pedir mais défice e mais tempo e , logo, mais dinheiro, aparentar ignorar que isso significaria “mais troika e mais dependência”.

 

“Portugal terminar o programa em Julho de 2014 é um compromisso especialmente relevante para esta maioria”. “Podemos estar a oito meses de uma vida melhor”, afirmou ao advertir: “O fim do protectorado, sendo relevante em si, não equivale ao fim de quaisquer constrangimentos”, acrescentou, lembrando que Portugal vai ter de continuar a reduzir o défice e a dívida nos termos do Tratado Orçamental que foi assinado pelo PSD, CDS e PS.

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