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Pires de Lima: "É importante neste momento que os políticos sejam verdadeiros"

O ministro Pires de Lima acusou o líder socialista, sem nunca o nomear, de andar "a vender ilusões na esperança de ganhar um lugarzinho no Governo". Reiterando a falta de margem para baixar o IVA da restauração, uma das promessas de António Costa, considerou que "é importante, neste momento, que os políticos sejam verdadeiros, honestos, rigorosos".

Miguel Baltazar/Negócios
24 de Julho de 2015 às 13:41
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Depois de o primeiro-ministro ter garantido, esta quinta-feira, que não pretende baixar o IVA da restauração, considerando até que "o IVA não terá margem para baixar nos próximos quatro anos", o ministro da Economia, questionado pelos jornalistas sobre esta matéria, aproveitou a oportunidade para atacar os candidatos a primeiro-ministro que prometem baixar o IVA da restauração, como é o caso do socialista António Costa.


"O doutor Pedro Passos Coelho está a fazer política com verdade, por isso é um candidato a primeiro-ministro muito mais credível do que qualquer outro. Porque há aí outros que prometem aquilo que não podem dar na esperança de conquistarem o lugar", afirmou Pires de Lima aos jornalistas, em Lamego, onde se deslocou para participar na inauguração do Six Senses Douro Valley (ex-Aquapura).


Sem nunca invocar António Costa, o ministro da Economia defendeu que "o que é importante neste momento é que os políticos sejam verdadeiros, honestos, rigorosos", considerando que "os portugueses distinguem os políticos que fazem política com verdade daqueles que passam o tempo todo a vender ilusões na esperança de ganhar um lugarzinho no Governo, que não merecem".


Sobre Passos Coelho, classificou como "excepcional termos um político candidato a primeiro-ministro que não procure iludir os portugueses, que diz quais são as prioridades de forma clara - vai descer o IRC, e isso beneficia todas as empresas incluindo aquelas que estão na área da restauração, vai descer gradualmente o IRS, e que, na próxima legislatura, provavelmente, não terá condições para mexer no IVA", reafirmou.


Concretamente sobre o sector da hotelaria e da restauração, o ministro da Economia enfatizou o "crescimento de 26% de novas empresas neste sector, nos primeiros cinco meses do ano", pelo que "estamos muito longe dos cenários de catástrofe". Assim, concluiu, "não vale a pena vir com argumentos que não têm aderência à realidade".

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