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Pedro Duarte: “Governo dá sinais de desorientação e não transmite confiança à população”

No programa Política Pura, da TSF, o social-democrata Pedro Duarte sublinha que a capacidade de resposta do país no combate a um incêndio foi comprometida pela tragédia de Pedrógão Grande. Como escreve hoje o Negócios, o verniz começa a estalar.

Reuters
23 de Junho de 2017 às 08:59
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"A capacidade de resposta de curto prazo no combate a um incêndio" foi comprometida depois da resposta que foi dada aos incêndios que no passado fim-de-semana se abateram sobre a região centro do país, afirmou Pedro Duarte, do PSD, no programa Política Pura, esta quinta-feira, 22 de Junho, na TSF.

 

O ex-líder da JSD, que dirigiu a campanha de Marcelo para as presidenciais, sublinhou que "o Governo está a dar alguns sinais de desorientação e não transmite a confiança que seria necessária à população", sublinha Pedro Duarte, lamentando respostas que dizem que "era impossível fazer melhor ou que foi um fenómeno natural imprevisível".

 

A oposição, que nos primeiros dias que se seguiram à tragédia optou por evitar o confronto político aberto, começa agora a desferir os primeiros ataques, como escreve esta sexta-feira o Jornal de Negócios.

 

Depois do apelo do Presidente da República, para que a reforma das florestas fosse aprovada rapidamente, o PS terá agora mais um desafio em mãos, que é o de fazer aprovar no Parlamento, a alta velocidade, um pacote de diplomas que está longe de reunir consenso, seja à direita, seja à esquerda.

 

António Filipe, deputado do PCP e outro dos participantes do programa Política Pura, diz não estar optimista: "Não estou optimista relativamente a que as medidas que se tomem venham a resolver o problema" do combate aos fogos florestais e à gestão da floresta contra incêndios, declarou.

E acrescentou que "todas essas medidas, o papel aguenta bem com elas. O problema são as troikas desta vida", lembrando o exemplo da extinção da Guarda Florestal em 2006, precisamente quando António Costa era ministro da Administração Interna.

 

A reforma das florestas deverá ser aprovada ainda nesta legislatura, até ao final de Julho, sendo que um dos grandes pontos de discórdia prende-se com o regime da arborização e rearborização, nomeadamente com a produção de eucalipto

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