Notícia
PCP quer aumento mínimo de dez euros das pensões já a partir de Janeiro
Os comunistas insistem num terceiro aumento consecutivo das pensões e querem que o mesmo seja no mínimo de 10 euros e que seja aplicado já a partir do mês de Janeiro e não apenas em Agosto como aconteceu nos anos anteriores.
O PCP garante que continuará a lutar para que as pensões continuem a crescer no próximo ano e revela que propôs já ao Governo, no quadro das negociações para o Orçamento do Estado para 2019, que haja um terceiro aumento no valor mínimo de 10 euros já a partir de Janeiro.
Fernanda Mateus, membro da Comissão Política do Comité Central comunista, defendeu esta terça-feira, 21 de Agosto, um terceiro aumento mínimo consecutivo de 10 euros em Janeiro de 2019, para reformados e pensionistas. A comunista fez questão de sublinhar as diferenças da proposta do PCP relativamente ao descongelamento defendido tanto pelo Bloco de Esquerda como pele Governo.
"É preciso recordar que, quer o Governo PS, quer o Bloco [de Esquerda], pretendiam nesta legislatura o mero descongelamento do mecanismo legal de actualização anual [das reformas e pensões]. Nós sempre dissemos que esse descongelamento não permitiria a necessária recuperação do poder de compra dos reformados", afirmou em declarações reproduzidas pela agência Lusa.
"Nestes anos, independentemente dos pontos de partida em que o Governo minoritário do PS se colocou, aquilo que foi decisivo sempre foi o sentido de justiça e de necessidade que o PCP teve na apresentação de propostas concretas e de aumentos que correspondem a compromissos" do partido, "mas também a justas expectativas de reformados e pensionistas, conjugadas pela sua luta e das suas organizações", acrescentou.
"Esta é uma proposta que temos vindo a apresentar sistematicamente desde 2016 porque consubstancia um compromisso para com a justa e necessária reposição de rendimentos perdidos nos últimos anos por reformados e pensionistas", reforçou.
Fernanda Mateus recordou ainda que "mais de dois milhões de reformados beneficiaram de mais seis ou dez euros no valor mensal em Agosto de 2017", com o "aumento geral, em Janeiro [de 2018], que abrangeu 3,6 milhões de pessoas, e, agora, com o aumento extraordinário, em Agosto, cerca de 1,2 milhões de reformados e pensionistas têm um aumento acumulado superior a 20 euros".
No início do mês, o PCP já tinha anunciado que "procurará dar continuidade em 2019" aos aumentos extraordinários nas pensões verificados em 2017 e 2018, referindo-se às negociações com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).
Na altura, o dirigente comunista Jorge Cordeiro recordou, a propósito, que o descongelamento do mecanismo de actualização das reformas e pensões significou, a partir de Janeiro de 2016, um aumento de 0,4% para retribuições até 628,83 euros, mantendo-se todas as restantes congeladas por mais um ano.
Fernanda Mateus, membro da Comissão Política do Comité Central comunista, defendeu esta terça-feira, 21 de Agosto, um terceiro aumento mínimo consecutivo de 10 euros em Janeiro de 2019, para reformados e pensionistas. A comunista fez questão de sublinhar as diferenças da proposta do PCP relativamente ao descongelamento defendido tanto pelo Bloco de Esquerda como pele Governo.
"Nestes anos, independentemente dos pontos de partida em que o Governo minoritário do PS se colocou, aquilo que foi decisivo sempre foi o sentido de justiça e de necessidade que o PCP teve na apresentação de propostas concretas e de aumentos que correspondem a compromissos" do partido, "mas também a justas expectativas de reformados e pensionistas, conjugadas pela sua luta e das suas organizações", acrescentou.
"Esta é uma proposta que temos vindo a apresentar sistematicamente desde 2016 porque consubstancia um compromisso para com a justa e necessária reposição de rendimentos perdidos nos últimos anos por reformados e pensionistas", reforçou.
Fernanda Mateus recordou ainda que "mais de dois milhões de reformados beneficiaram de mais seis ou dez euros no valor mensal em Agosto de 2017", com o "aumento geral, em Janeiro [de 2018], que abrangeu 3,6 milhões de pessoas, e, agora, com o aumento extraordinário, em Agosto, cerca de 1,2 milhões de reformados e pensionistas têm um aumento acumulado superior a 20 euros".
No início do mês, o PCP já tinha anunciado que "procurará dar continuidade em 2019" aos aumentos extraordinários nas pensões verificados em 2017 e 2018, referindo-se às negociações com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).
Na altura, o dirigente comunista Jorge Cordeiro recordou, a propósito, que o descongelamento do mecanismo de actualização das reformas e pensões significou, a partir de Janeiro de 2016, um aumento de 0,4% para retribuições até 628,83 euros, mantendo-se todas as restantes congeladas por mais um ano.