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PCP diz "sim" ao desconfinamento e não à calamidade pública

Depois de se reunir com o Governo, Jerónimo de Sousa confirmou que os comunistas são contra a possibilidade de o Governo decretar calamidade pública uma vez finda a vigência do estado de emergência. PCP é favorável ao desconfinamento faseado, mas com "garantia de proteção".

Lusa
29 de Abril de 2020 às 19:46
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Jerónimo de Sousa coloca os comunistas ao lado do Governo na intenção de reabrir faseadamente a economia, contudo mantém a rejeição do PCP ao decretar de calamidade pública depois de terminar o estado de emergência. 

À saída de um encontro com o Governo, o secretário-geral comunista frisou que o PCP considera dispensável a intenção do Executivo avançar para o estado de calamidade pública a partir de 3 de maio, em relação ao qual Jerónimo salienta "preocupações sociais".

"Mantemos a opinião de que existem leis suficientes para aplicar estas medidas" de contenção, disse aos jornalistas presentes em São Bento.

O líder do PCP defendeu que a lei quadro da proteção civil e uma autoridade de saúde "com poderes efetivos" bastam para que sejam implementadas as medidas necessárias doravante. Note-se que o PCP também mostrou reservas quanto ao decretar do estado de emergência, tendo mesmo votado contra a renovação deste regime. 

"Existem leis suficientes, faltam é medidas necessárias para tranquilizar milhões de portugueses", resumiu apontando um "apelo muito claro" feito ao Governo no encontro desta tarde e que passa pela importância de o Executivo "não esquecer a situação dramática em que se encontram milhares e milhares de pequenos e médios empresários".

Já a reabertura faseada da economia merece aprovação dos comunistas. "Sim ao desconfinamento, estamos de acordo", declarou Jerónimo de Sousa que, em contrapartida, exige que existe uma "garantia de proteção" para que numa escola ou fábrica "trabalhadores e utentes tenham garantias de saúde pública e proteção". 

(Notícia atualizada)
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