Contra cortes de subsídios e aumento do horário

Poucas horas depois de se conhecer a intenção de suspender o pagamento dos subsídios de férias e de Natal a funcionários e pensionistas tornou-se claro que a UGT também ia a aderir à greve geral.

A paralisação conjunta de 2011 fez-se também contra o anunciado aumento de meia hora por dia no horário do sector privado, medida que meses depois acabaria por cair.

Arménio Carlos estreia-se em greve geral

Poucas semanas depois de Arménio Carlos ter assumido a liderança da CGTP, a central sindical convoca nova greve geral para Março, a segunda em pouco mais de quatro meses.

O desemprego, os cortes salariais e a revisão do Código do Trabalho, consagrado num acordo tripartido que a CGTP não subscreveu, são as razões que sustentam o apelo à participação. UGT ficou de fora.

Sindicatos da UGT simpatizam com a greve da CGTP

Em Novembro do ano passado, o Governo já tinha deixado cair a medida que levou milhares de pessoas à rua, a polémica TSU. A CGTP cantava vitória mas contestava o anunciado aumento de impostos, a expressiva subida do desemprego e o novo Código do Trabalho, já em vigor.

João Proença não aderiu à greve mas tolerou que alguns sindicatos da UGT o fizessem.

Carlos Silva junta-se a Arménio Carlos

O novo líder da UGT já tinha ensaiado um discurso mais crítico e o pacote de austeridade anunciado pelo primeiro-ministro no início de Maio, que inclui a possibilidade de despedimentos na Função Pública, fez o resto.

Aquela que começou a ser uma greve da função pública tornou-se a quarta greve geral conjunta da democracia e a segunda desta legislatura.