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Lisboa em alta. CTT e Jerónimo Martins lideram
A época de resultados continua a fazer mexer a bolsa de Lisboa. CTT, Jerónimo Martins, EDP e Galp ganham, já o BCP corrige o "disparo" de quinta-feira.
A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana com ganhos, com o índice de referência, o PSI, a avançar 0,46% para 6.563,14 pontos. Das 15 principais cotadas - uma a menos desde o início da semana, após a "despromoção" da Greenvolt - 11 negoceiam em alta, duas em baixa e duas mantêm-se inalteradas.
Quem mais ganha são os CTT, com um avanço de 1,52% para 4,34 euros, mesmo depois de terem apresentado resultados e dado conta de uma queda de 22% nos resultados líquidos nos primeiros nove meses do ano, face ao mesmo período do ano passado, explicada pela redução das receitas de certificados de aforro. Ainda assim, a revisão em alta do limite de subscrição de certificados de aforro levou à inversão desta tendência este mês - olhando para os dados divulgados pelos CTT, é possível verificar que a procura tem duplicado. Além disso, os CTT esperam um recorde de encomendas este Natal e asseguram que estão prontos para responder à procura.
Também com ganhos acima de 1% na abertura da sessão estava a Jerónimo Martins, valorizando 1,12% para 18,07 euros, apesar de ter registado uma quebra de 21,2% nos resultados dos primeiros nove meses para 440 milhões de euros, números que ainda assim ficaram acima das expectativas. A subida de 10,3% nas vendas atingindo 24,8 mil milhões de ruos, também pode ser visto como um sinal de resiliência da empresa face às pressões do mercado.
A fechar o pódio dos ganhos estava a EDP, a avançar 0,94% para 3,643 euros, seguida da Galp, que valorizava na abertura 0,89% para 15,81 euros, em linha com a subida expressiva dos preços do petróleo esta manhã.
Ainda em alta estavam a Mota-Engil (+0,86%), a Nos (+0,43%) - que registou um aumento de 16,4% nos lucros até setembro -, a EDP Renováveis (+0,32%), a REN (+0,22%), a Altri (+0,16%), a Sonae (+0,11) e a Navigator (+0,06%).
Corticeira Amorim e Semapa mantinham-se inalteradas, apesar desta última ter anunciado um aumento de 8,6% nos lucros até setembro para 182 milhões.
Do lado das perdas, a lista é liderada pela Ibersol, que perdia 0,54%, seguida do BCP, a cair 0,02% para 0,4633 euros. O banco português negoceia assim ligeiramente abaixo dos 0,4634 euros registados na quinta-feira, quando disparou 9,63%, tocando máximos de maio de 2016, depois de ter apresentado planos para distribuir dividendos mais elevados e lançar um programa de recompra de ações
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