Notícia
Passos responsabiliza Governo por "radicalismo", que não desaparecerá com novo líder do PSD
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, responsabilizou hoje o actual Governo pelo radicalismo na vida política e vaticinou que ele não desaparecerá com a eleição do seu sucessor, seja ele quem for.
24 de Novembro de 2017 às 18:18
"Em Portugal vivemos um estado na política em que o Governo que está instituído com o apoio maioritário do parlamento simplesmente cortou todos os laços de diálogo com a oposição", acusou Passos Coelho, no final de uma visita à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), em Lisboa, questionado sobre declarações do primeiro-ministro que disse acreditar que o diálogo vai melhorar com a futura liderança do PSD.
O ainda presidente dos sociais-democratas -- o novo líder será escolhido em 13 de Janeiro e apresentaram-se como candidatos Pedro Santana Lopes e Rui Rio -- escusou-se a comentar directamente a entrevista de António Costa, mas acusou a actual maioria de praticar uma "política de terra queimada" em que rejeita todas as iniciativas de PSD e CDS-PP.
"Isto tem vindo a criar ao longo destes anos um radicalismo que dificilmente desaparecerá, qualquer que seja o líder do PSD que venha a ser escolhido, porque resulta não da indisponibilidade do PSD para construir o futuro, mas de o Governo ter elegido PSD e CDS como uma espécie de forças de mal de quem não se pode aprovar coisa nenhuma", lamentou.
Ainda assim, disse, "o PSD nunca amuou" e tem feito o seu papel, apresentando propostas porque, se assim não for, serão os portugueses a pagar o preço no futuro.
"Hoje vemos um Governo coleccionando benefícios de um esforço que foi feito no passado e da conjuntura e uma retórica mais preocupada em justificar o seu próprio comportamento no passado e continuar a atacar um governo que já não existe há mais de dois anos", criticou.
Em entrevista à Antena 1, António Costa critica duramente a actuação das actuais direcções do PSD e do CDS-PP, mas manifesta-se convicto que a relação entre o Governo e maior partido da oposição vai "seguramente" melhorar após a eleição do novo líder social-democrata, em Janeiro.
Na perspectiva de António Costa, "vai finalmente poder-se falar com normalidade com o maior partido da oposição".
"Na minha concepção da vida democrática é essencial que haja uma maioria, que é constituída com os partidos com quem temos um compromisso. Mas, há muitas matérias em que é preciso ter um diálogo normal com o maior partido da oposição - e com a actual direcção do PSD é manifestamente impossível", sustenta.
O ainda presidente dos sociais-democratas -- o novo líder será escolhido em 13 de Janeiro e apresentaram-se como candidatos Pedro Santana Lopes e Rui Rio -- escusou-se a comentar directamente a entrevista de António Costa, mas acusou a actual maioria de praticar uma "política de terra queimada" em que rejeita todas as iniciativas de PSD e CDS-PP.
Ainda assim, disse, "o PSD nunca amuou" e tem feito o seu papel, apresentando propostas porque, se assim não for, serão os portugueses a pagar o preço no futuro.
"Hoje vemos um Governo coleccionando benefícios de um esforço que foi feito no passado e da conjuntura e uma retórica mais preocupada em justificar o seu próprio comportamento no passado e continuar a atacar um governo que já não existe há mais de dois anos", criticou.
Em entrevista à Antena 1, António Costa critica duramente a actuação das actuais direcções do PSD e do CDS-PP, mas manifesta-se convicto que a relação entre o Governo e maior partido da oposição vai "seguramente" melhorar após a eleição do novo líder social-democrata, em Janeiro.
Na perspectiva de António Costa, "vai finalmente poder-se falar com normalidade com o maior partido da oposição".
"Na minha concepção da vida democrática é essencial que haja uma maioria, que é constituída com os partidos com quem temos um compromisso. Mas, há muitas matérias em que é preciso ter um diálogo normal com o maior partido da oposição - e com a actual direcção do PSD é manifestamente impossível", sustenta.