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Passos Coelho insta Governo a pôr a economia a crescer para aumentar salários e pensões

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou, no sábado, que o Governo deveria privilegiar uma política de crescimento da economia, "em vez de andar à procura de medidas de compensação" para o aumento do salário mínimo nacional.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou a morte do antigo Presidente da República, que classificou como 'um grande democrata' e 'um político polémico'. 'É um dia triste para todos os portugueses', referiu Passos Coelho, à margem de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Para Passos Coelho, 'será impossível' escrever a História de Portugal das últimas dezenas de anos 'sem nelas encontrar referências múltiplas à intervenção política de Soares, em muitas ocasiões decisiva'. 'Como um grande democrata que foi, o doutor Mário Soares foi também um político polémico, que combateu pelas suas ideias, há de ter feito muitos amigos, terá tido também com certeza muitos adversários ao longo de todos estes anos', acrescentou.
Passos Coelho endereçou uma mensagem de 'sentido pesar' à família e uma mensagem 'de condolências' ao PS, partido de que Mário Soares foi fundador.
29 de Janeiro de 2017 às 12:01
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"Em vez de andar à procura de medidas de compensação, não era melhor adotar uma estratégia que pudesse pôr as nossas empresas, o nosso país a crescer o suficiente para aumentar o que eles querem ao salário mínimo nacional? Pois é isso que deviam fazer", referiu, em Esposende, num jantar que reuniu cerca de 1500 pessoas.


Para Coelho, com o crescimento da economia seria possível aumentar não só o salário mínimo, como também as pensões e os salários de toda a sociedade.


"Por que é que há-de ser só o salário mínimo?", questionou.

Passos Coelho lembrou que, esta semana, o próprio ministro do Trabalho, Vieira da Silva, reconheceu que o atual ritmo de crescimento do salário mínimo nacional "não é sustentável num longo prazo".

Por isso, rotulou o Governo de "populista e demagógico", acusando-o de se aliar "à extrema esquerda quando quer dar boas notícias" e de se tentar socorrer do PSD "para compor as asneiras" que cometeu.

"A maioria só apoia o Governo para demagogia e populismo, não para governar com responsabilidade", afirmou, vaticinando que a actual maioria só durará "enquanto houver dinheiro".

Mas, avisou, no dia em que não houver dinheiro o Governo "que não conte com o PSD".

Coelho deixou outro aviso ao Governo e à "maravilha do artifício" do executivo de António Costa: "Não nos desmobilizam, somos um osso bem mais duro de roer do que pensam, não desistiremos de um Portugal melhor".

Durante o jantar, o atual presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, anunciou a sua recandidatura ao cargo nas próximas autárquicas.

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