Notícia
Parlamento da Catalunha discute início do processo independentista
Juntos pelo Sim e CUP defendem que a resolução é o primeiro passo em direcção à independência, e que "nada" – nem sequer o Tribunal Constitucional – "travará" os desejos de ruptura do povo catalão.
Negócios
09 de Novembro de 2015 às 11:14
O Parlamento do Governo autonómico da Catalunha (Generalitat) discute esta segunda-feira, 9 de Novembro, uma declaração solene de início do processo independentista da região.
O documento foi entregue no passado dia 27 de Outubro pelo Juntos pelo Sim e CUP (Candidatura de Unidade Popular), as forças políticas independentistas que em conjunto conquistaram uma maioria parlamentar nas eleições de 27 de Setembro.
O cabeça de lista do Juntos pelo Sim no Parlamento, Raül Romeva, assegurou esta manhã que a resolução é o primeiro passo em direcção à independência, e que "nada" – nem sequer o Tribunal Constitucional – "travará" os desejos de ruptura do povo catalão.
Já a porta-voz da CUP, Anna Gabriel, vinculou a "república catalã" com a melhoria das políticas sociais e destacou que não se pode "subordinar" o futuro da Catalunha a um Estado "inútil" que "não serve as classes populares".
Contudo, as pretensões independentistas da região enfrentam a oposição do Governo central e até do Tribunal Constitucional que, na semana passada, avisou que irá suspender o texto caso este seja aprovado.
Já o Governo garante que não deixará de financiar solidariamente a região, mas exige que as verbas transferidas pelo Estado Central sejam destinadas ao pagamento de serviços públicos, e não ao financiamento de "veleidades independentistas de nenhum Governo de autonomia ou de qualquer outra administração espanhola", segundo declarou o ministro das Finanças, Cristóbal Montoro.
O documento foi entregue no passado dia 27 de Outubro pelo Juntos pelo Sim e CUP (Candidatura de Unidade Popular), as forças políticas independentistas que em conjunto conquistaram uma maioria parlamentar nas eleições de 27 de Setembro.
Já a porta-voz da CUP, Anna Gabriel, vinculou a "república catalã" com a melhoria das políticas sociais e destacou que não se pode "subordinar" o futuro da Catalunha a um Estado "inútil" que "não serve as classes populares".
Contudo, as pretensões independentistas da região enfrentam a oposição do Governo central e até do Tribunal Constitucional que, na semana passada, avisou que irá suspender o texto caso este seja aprovado.
Já o Governo garante que não deixará de financiar solidariamente a região, mas exige que as verbas transferidas pelo Estado Central sejam destinadas ao pagamento de serviços públicos, e não ao financiamento de "veleidades independentistas de nenhum Governo de autonomia ou de qualquer outra administração espanhola", segundo declarou o ministro das Finanças, Cristóbal Montoro.