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Parlamento aprova na generalidade renovação das contribuições extraordinárias

Proposta do Governo tem como objetivo proceder "à regulação da aplicação de contribuições especiais para o ano de 2022" que, com o chumbo do Orçamento do Estado, poderiam não ser cobradas pelo Fisco. Iniciativa vai ser trabalhada agora na especialidade antes da votação final global.

As novas regras aprovadas com os votos favoráveis de PS, BE e PAN ainda vão a Belém. Entram em vigor no mês seguinte ao da sua publicação.
Bruno Colaço
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O Parlamento aprovou esta quarta-feira a renovação das contribuições extraordinárias para que estas possam continuar a ser cobradas em 2022 mesmo sem a existência de um Orçamento do Estado. A proposta do Governo foi aprovada na generalidade, com os votos contra do CDS-PP e da Iniciativa Liberal, e a abstenção do PSD.

A proposta de lei tem como objetivo proceder "à regulação da aplicação de contribuições especiais para o ano de 2022" que, com o chumbo do Orçamento do Estado para o próximo ano e a convocação de eleições antecipadas para janeiro, poderiam não ser cobradas pela Autoridade Tributária.

O Governo nunca se pronunciou oficialmente sobre esta situação, mas reconhece, na nota justificativa da proposta, que "a segurança jurídica aconselha" que "seja explicitamente prorrogada a (...) vigência normativa" das contribuições.

Em causa estão a contribuição sobre o setor bancário, o adicional de solidariedade sobre o setor bancário, a contribuição extraordinária sobre a indústria farmacêutica, a contribuição extraordinária sobre os fornecedores da indústria de dispositivos médicos do Serviço Nacional de Saúde, a contribuição extraordinária sobre o setor energético e o adicional em sede de imposto único de circulação (IUC).


A proposta deverá ser trabalhada agora na especialidade antes da votação final global, o que deverá acontecer ainda antes da dissolução da Assembleia da República.
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