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Moreira da Silva: "Pedro Passos Coelho voltará a ser primeiro-ministro"

A dias de deixar funções executivas no PSD e de partir para a OCDE, Jorge Moreira da Silva está convencido que Passos voltará ao palácio de São Bento e diz que nunca ponderou a hipótese de ser candidato à Câmara de Lisboa.

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27 de Outubro de 2016 às 10:58
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A quatro dias de terminar funções partidárias e antes de partir para director na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o ainda vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva diz acreditar que Pedro Passos Coelho voltará a ser primeiro-ministro e que um eventual mau resultado nas autárquicas não beliscará o lugar do líder.

"Tenho a certeza absoluta de que foram muito as características pessoais de Pedro Passos Coelho que permitiram o êxito da conclusão do memorando de entendimento. (…) Estou firmemente convicto como militante do PSD de que essas características são as mais adequadas para o futuro e estou obviamente convencido que Pedro Passos Coelho voltará a ser primeiro-ministro," afirmou Moreira da Silva em entrevista à Antena 1.

O mandato de Moreira da Silva na comissão política nacional dos sociais-democratas termina no dia 31 deste mês, devendo depois assumir o cargo de director-geral para a Cooperação e Desenvolvimento da OCDE. Vai ser substituído no PSD por Marco António Costa, que regressa a número dois de Passos, segundo o Observador.

Na entrevista à rádio pública, o futuro dirigente da organização diz também nunca ter ponderado uma candidatura à Câmara Municipal de Lisboa e que, mesmo que o tivesse feito, as estruturas locais não considerariam "útil" um avanço para a capital.

"A concelhia nem sequer via com bons olhos uma candidatura minha. (…) O nome foi sendo falado até mais fora do que dentro do PSD, mas eu nunca dei nenhum passo para animar essa discussão. Pelo contrário, disse sempre que não estava a ponderar," garante.

Sobre a ida para a OCDE, diz ter avisado Passos no início do ano e que se tratou de um processo de selecção "solitário" que contou depois com o apoio do Executivo. "Não prosseguiria com a candidatura se isso fosse considerado inadequado por parte do Governo português," afirma.

Em Paris, onde fica sediada a OCDE, o social-democrata cumprirá um mandato de três anos que é renovável, embora refira que os seus últimos antecessores "ficaram 10 anos" no cargo.
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