Notícia
Ministro da Economia defende "transformação" do tecido produtivo para sair da atual crise
Para António Costa Silva, não pode haver "ilusões" e é preciso uma estratégia de médio e longo prazo para pôr o país a crescer. Para isso, o Governo irá apostar em "seis alavancas", onde se incluem o reforço das qualificações e competências dos trabalhadores, e a capitalização das empresas.
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O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, defendeu esta sexta-feira que é preciso avançar com uma "transformação fundamental" do tecido produtivo do país para sair da atual crise. O sucessor de Pedro Siza Vieira disse que não pode haver "ilusões" e que é preciso uma estratégia de médio e longo prazo para pôr o país a crescer.
"Não podemos ter ilusões, estamos a atravessar um momento extremamente difícil", começou por dizer o ministro, no debate do Programa do Governo, na Assembleia da República. "É preciso uma estratégia de médio e longo prazo para garantir o crescimento do país e o modelo de desenvolvimento que queremos para o futuro".
"Podemos nesta encruzilhada difícil em que o país está, mudar a trajetória para fortalecer o crescimento e mudar o modelo de desenvolvimento. Como vamos fazer isso? Fazendo chegar mais dinheiro à economia e apostando e estimulando as empresas que produzem bens e serviços competitivos no mercado global", referiu.
Para o novo ministro, o Governo deve apostar em "seis alavancas" para pôr o país a crescer, a começar desde logo pelo reforço das "qualificações e competências dos trabalhadores", que estão abaixo da média europeia, e pela "capitalização das empresas" portuguesas, que são na sua maioria de micro, pequena ou média dimensão.
António Costa Silva considera também que é preciso pôr de lado o modelo de baixos salários e apostar na inovação tecnológica, pondo em marcha as agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A quarta "alavanca" prende-se com o reforço da literacia financeira e digital, que deverá ser feita através de parcerias com escolas de negócios e gestão.
Nas empresas, António Costa Silva quer alimentar o "ecossistema de inovação", através da "incorporação de saber no tecido produtivo", e combinar de uma forma mais equilibrada as exportações e importações, concretizando "o esforço admirável" de algumas empresas em "aumentar as exportações e substituir o conteúdo importado das nossas exportações".
"Mas para isso é preciso que, independentemente das nossas diferenças, saibamos trabalhar uns com os outros, ombro a ombro, criando grandes plataformas colaborativas para mudar para melhor o tecido produtivo do nosso país", concluiu António Costa Silva.
"Não podemos ter ilusões, estamos a atravessar um momento extremamente difícil", começou por dizer o ministro, no debate do Programa do Governo, na Assembleia da República. "É preciso uma estratégia de médio e longo prazo para garantir o crescimento do país e o modelo de desenvolvimento que queremos para o futuro".
"Podemos nesta encruzilhada difícil em que o país está, mudar a trajetória para fortalecer o crescimento e mudar o modelo de desenvolvimento. Como vamos fazer isso? Fazendo chegar mais dinheiro à economia e apostando e estimulando as empresas que produzem bens e serviços competitivos no mercado global", referiu.
Para o novo ministro, o Governo deve apostar em "seis alavancas" para pôr o país a crescer, a começar desde logo pelo reforço das "qualificações e competências dos trabalhadores", que estão abaixo da média europeia, e pela "capitalização das empresas" portuguesas, que são na sua maioria de micro, pequena ou média dimensão.
António Costa Silva considera também que é preciso pôr de lado o modelo de baixos salários e apostar na inovação tecnológica, pondo em marcha as agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A quarta "alavanca" prende-se com o reforço da literacia financeira e digital, que deverá ser feita através de parcerias com escolas de negócios e gestão.
Nas empresas, António Costa Silva quer alimentar o "ecossistema de inovação", através da "incorporação de saber no tecido produtivo", e combinar de uma forma mais equilibrada as exportações e importações, concretizando "o esforço admirável" de algumas empresas em "aumentar as exportações e substituir o conteúdo importado das nossas exportações".
"Mas para isso é preciso que, independentemente das nossas diferenças, saibamos trabalhar uns com os outros, ombro a ombro, criando grandes plataformas colaborativas para mudar para melhor o tecido produtivo do nosso país", concluiu António Costa Silva.