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Pires de Lima, Macedo e Crato saem do Governo. Ministérios mais gastadores têm novos ministros

À frente dos Ministérios há oito caras novas designadamente à frente dos que mais pesam no Orçamento do Estado: Saúde e Educação. Economia também muda de mãos. A maior parte das saídas era previsível.

Miguel Baltazar
27 de Outubro de 2015 às 12:32
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Pedro Passos Coelho compôs o seu novo executivo essencialmente com a "prata da casa". Sem surpresa, Paulo Portas permanece como vice-primeiro-ministro, assim como Maria Luís Albuquerque continua nas Finanças, Rui Machete nos Negócios Estrangeiros e Pedro Aguiar-Branco na Defesa.

Face ao anterior Executivo há, porém, mexidas orgânicas, com Cultura e Modernização Administrativa a subirem para a responsabilidade de ministros, quando antes estavam na esfera de secretários de Estado. Maria Teresa Morais sobe a ministra mantém Igualdade e Cidadania e fica agora também com Cultura, ao passo que Rui Medeiros fica com a reforma do Estado. Há ainda caras novas, designadamente à frente dos Ministérios que mais pesam no Orçamento do Estado: Saúde e Educação, de onde saem Paulo Macedo e Nuno Crato, e entram Fernando Leal da Costa e Isabel Mano, respectivamente.

Como esperado, de saída está também António Pires de Lima, ficando a pasta da Economia entregue a um ex-secretário de Estado, Luís Morais Leitão. Na Justiça, Paula Teixeira da Cruz é substituída por Fernando Negrão, candidato da coligação à presidência do Parlamento derrotado pelo PS, PCP, Verdes e BE. Da Administração Interna sai Anabela Rodrigues e entra João Calvão da Silva. Luís Marques Guedes mantém-se como ministro da Presidência, fica com o Desenvolvimento Regional (antes nas mãos de Miguel Poiares Maduro, que regressa à academia) mas deixa o pelouro dos Assuntos Parlamentares, que se torna num Ministério autónomo, para um ministro estreante, Carlos Costa Neves.

(notícia actualizada às 13h15)

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