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O novo Governo de Passos Coelho contado em números
O novo Governo de Passos Coelho tem o mesmo número de mulheres e de ministros ligados ao CDS. Tem menos independentes e ganha dois novos ministérios. Veja vários números ligados à composição do novo Executivo.
2 Ministros de Estado
Maria Luís Albuquerque e Rui Machete continuam com o estatuto de ministros de Estado. Paulo Portas é o vice-primeiro-ministro.
2 Novos ministérios
Há dois novos ministérios no XX Governo Constitucional. O Ministério da Modernização Administrativa, que será liderado por Rui Medeiros; e o Ministério da Cultura, Igualdade e Cidadania; chefiado por Teresa da Silva Morais. Ambas as pastas estavam antes representadas no Governo através de Secretarias de Estado.
2 Ministérios reformulados
Há também dois ministérios que sofrem alterações, com Marques Guedes a perder uma pasta (Assuntos Parlamentares), a manter outra e a conquistar uma outra no novo Ministério da Presidência e do Desenvolvimento Regional. O ministro que permanece com as funções de organização dos Conselhos de Ministros, fica com o Desenvolvimento Regional, que era de Poiares Maduro. Perde contudo os Assuntos Parlamentares, que fica autonomizado num ministério e será liderado por Carlos da Costa Neves.
3 Secretários de Estado que passam a ministros
São três os secretários de Estado que sobem a ministros neste novo executivo de Passos Coelho. Fernando Leal da Costa substitui Paulo Macedo como ministro da Saúde. Teresa Morais mantém a pasta da Igualdade e Cidadania, mas agora num ministério alargado à Cultura. Já Luís Morais Leitão passa de secretário de Estado Adjunto de Portas a sucessor de Pires de Lima como ministro da Economia.
3 Ministros independentes
São apenas três os ministros independentes deste novo Governo. Fernando Leal da Costa na Saúde; Margarida Mano na Educação e Rui Medeiros na Modernização Administrativa. A próxima ministra da Educação foi a candidata da Coligação Portugal à Frente por Coimbra. Rui Medeiros é professor na Universidade Católica e sócio da Sérvulo. Do anterior Governo saem quatro independentes.
4 Mulheres
O número de mulheres no Executivo de Passos Coelho mantém-se. Maria Luís Albuquerque e Assunção Cristas continuam a ser ministras, enquanto Anabela Rodrigues e Paula Teixeira da Cruz saem. Entre as caras novas contam-se duas mulheres: a ministra da Educação Margarida Mano e a ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania, Teresa Morais.
4 Ministros do CDS
O número de ministros do CDS também se mantém no novo Governo. Continuam Paulo Portas, Assunção Cristas e Pedro Mota Soares. Pires de Lima é substituído por Luís Morais Leitão, que também é do CDS.
5 Caras novas
Além dos três secretários de Estado que sobem a ministros, há mais cinco caras novas no elenco de ministros do novo Governo: Fernando Negrão (Ministro da Justiça); Carlos da Costa Neves (Ministro dos Assuntos Parlamentares); Rui Medeiros (Ministro da Modernização Administrativa); Margarida Mano (Ministra da Educação e Ciência); João Calvão da Silva (Ministro da Administração Interna).
6 Ministros que saem
Abandonam funções governativas seis ministros do Governo cessante: As ministras da Administração Interna, Anabela Rodrigues, e da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e os ministros Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, da Economia, António Pires de Lima, da Saúde, Paulo Macedo e da Educação e Ciência, Nuno Crato.
7 Ministros repetentes
Além de Passos Coelho e Paulo Portas, o novo Governo tem sete ministros repetentes: Maria Luís Albuquerque – Ministra de Estado e das Finanças; Rui Machete – Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros; José Pedro Aguiar-Branco – Ministro da Defesa Nacional; Luís Marques Guedes – Ministro da Presidência e do Desenvolvimento Regional; Jorge Moreira da Silva – Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia; Assunção Cristas – Ministra da Agricultura e do Mar; Pedro Mota Soares – Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.
15 Ministérios
O Executivo de Passos Coelho passa a ter, além dos gabinetes do primeiro-ministro e do vice-primeiro-ministro, 15 ministérios, mais dois do que o XIX governo constitucional.