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Miguel Morais Leitão: Jurista da área financeira vai liderar pasta da Economia

A coligação PSD/CDS-PP propõe o actual secretário de Estado Adjunto de Paulo Portas para a pasta da Economia. O percurso antes de entrada no Governo foi quase todo feito na área financeira privada, com Defesa à mistura.

Luís Miguel Gubert Morais Leitão – Ministro da Economia;
27 de Outubro de 2015 às 13:31
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Luís Miguel Gubert Morais Leitão, 51 anos, é o nome indicado como ministro da Economia por Pedro Passos Coelho para a formação XX Governo constitucional do país.

 

Vogal da comissão executiva do CDS-PP desde 2007, Morais Leitão é actualmente secretário de Estado Adjunto do vice-primeiro-ministro Paulo Portas, tendo sido, no mesmo Executivo, secretário de Estado dos Assuntos Europeus, até 26 de Julho de 2013.

 

Licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, Miguel Morais Leitão tem uma carreira sobretudo associada à área financeira, designadamente no BPI. Até 2011, altura em que ingressou no Executivo, foi vice-presidente e CEO do BPI Asset Management, BPI Vida e BPI Pensões. Antes fora director central do Banco BPI, cargo que ocupava desde 2008.

 

Desde 1993 a carreira de Miguel Morais Leitão, de acordo com o seu currículo público, fez-se no universo BPI, passando ainda pelas companhias de seguros "A Social" (1994-1997) e pela Allianz Portugal (1997-2002).

 

O interregno no sector privado aconteceu por pouco tempo: entre 2003 e 2004, quando liderou as empresas do sector da Defesa nacional: Edisoft – Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software (presidente), Ogma – Indústria Aeronáutica de Portugal (presidente e CEO) e da "holding" Emporderf – Empresa Portuguesa de Defesa SGPS (presidente), que agrega todas as participações empresariais do Estado nesta área; e entre Julho de 2004 e Março de 2005, quando integrou o XVI Governo Constitucional. 

Nesse Executivo, liderado por Santana Lopes, Miguel Morais Leitão foi um dos secretários de Estado do então ministro das Finanças Bagão Félix, com a pasta do Tesouro e das Finanças. 

 

Como gestor, liderava a Ogma aquando da aprovação do processo de privatização das antigas oficinas de aeronáutica nacional, quando Paulo Portas, como ministro da Defesa, aprovou a privatização da companhia, no Conselho de Ministros de 27 de Maio de 2004. Paulo Portas manter-se-ia no Governo seguinte como titular da defesa, acumulando na equipa de Santana Lopes, a pasta dos assuntos do Mar.

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