A mini-remodelação do Governo com a entrada de seis novos secretário de Estado noutros tantos ministérios foi feita com o objetivo de ajustar as equipas e a substituição foi a "pedido ou articulado com os próprios".

É esta a justificação avançada ao Negócios por fonte do Governo depois de conhecidos os novos nomes que foram aceites pelo Presidente da República e tomam posse esta quinta-feira ao final da tarde. O "ajustamento das equipas" destes seis ministérios foi anunciado esta quarta-feira ao início da noite.

Já era sabido que o primeiro-ministro iria aproveitar a substituição do já exonerado Hernâni Dias para uma remodelação cirúrgica, tal como avançado pelo Negócios. No entanto, ao contrário do noticiado na tarde desta quarta-feira, não foram quatro, mas seis as mexidas no elenco governativo. E deixam de fora a secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, como tínhamos avançado.

O Executivo apresentou estas alterações ao Presidente da República que, numa nota publicada no site da Presidência, revela que "deu o seu acordo à proposta do primeiro-ministro relativa a alterações na composição do Governo". Os novos membros do Governo vão assumir já esta quinta-feira as pastas, numa cerimónia que terá lugar no Palácio de Belém, pelas 17h30.

Desta forma, o primeiro-ministro fecha este dossiê ainda antes de partir de viagem, no fim de semana, para o Brasil, onde estará acompanhado por vários ministros. O próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também irá marcar presença na cimeira Luso-Brasileira.

Pode consultar a lista e currículo dos novos seis secretários de Estado aqui.