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Merkel em Portugal para falar de Europa e investimento

A chanceler alemã chega esta quarta-feira a Portugal para uma visita de Estado de dois dias. Na agenda está a discussão de questões relacionadas com a União Europeia mas também a relação económica bilateral.

Fabrizio Bensch/Reuters
29 de Maio de 2018 às 22:00
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Esta quarta-feira Angela Merkel chega a Portugal para a segunda visita de Estado ao país desde que é chanceler da Alemanha.

Merkel aterra no Porto, onde será recebida pelo primeiro-ministro António Costa, que a acompanhará nos dois dias da viagem a Portugal.

O programa divide-se em duas áreas: agenda bilateral e europeia. A vertente bilateral  vai incidir sobretudo na relevância do investimento alemão em Portugal e na cooperação entre os dois países na ciência e tecnologia. Na parte europeia será discutida a união económica e monetária, o próximo quadro financeiro plurianual da União Europeia e a política migratória. 

As duas partes da agenda "são muito relevantes", diz ao Negócios o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. No primeiro dia da viagem, Merkel estará em Braga e no Porto em visitas relacionadas com as áreas económica e científica. O objectivo é mostrar "a confiança dos investidores na economia portuguesa", refere Santos Silva.

Na quinta-feira, a chanceler é recebida em Belém pelo Presidente da República, seguindo-se uma reunião a sós com Costa e, por fim, um encontro entre comitivas dos dois governos. O programa encerra com uma conferência de imprensa conjunta.

A menos de um mês do Conselho Europeu em que Merkel e o presidente francês, Emmanuel Macron, vão apresentar uma proposta conjunta para o reforço da integração na Zona Euro, há visões distintas entre Berlim e Paris quanto à audácia da reforma. Sendo que Lisboa está mais próxima das pretensões de Macron.

Santos Silva adianta que o Governo vai "trabalhar para aproximar posições", apostando na articulação da "ambição francesa com o pragmatismo alemão".

A instabilidade política na Itália, que ameaça a integridade do bloco do euro, não pode ser um factor de bloqueio para a reforma do euro, afirma o ministro português sustentando que a Europa "não pode ficar sempre à espera da próxima eleição, governo ou evento".

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