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Marques Mendes: Reuniões da esquerda são “exercício da hipocrisia política”

Conselheiro de Estado defende que a crise política que o País atravessa é “má”, que “podia” e “devia ter sido evitada” e que “deve ser resolvida” o mais rápido possível. Quanto às negociações entre vários partidos de esquerda, Marques Mendes considera que se trata de um “exercício da hipocrisia política”.

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17 de Julho de 2013 às 16:39
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Luís Marques Mendes considera que as recentes reuniões entre partidos de esquerda são “o chamado exercício da hipocrisia política”. “À esquerda há aquilo – que já há uns anos houve à direita - que é um exercício de hipocrisia política porque é evidente que a esquerda está dividida”, afirmou o ex-governante e actual conselheiro de Estado, à margem de um encontro do “International Club of Portugal”, que tinha como tema a reforma do Estado.

 

Na opinião de Marques Mendes, a esquerda “não tem a menor hipótese, neste momento e nos anos futuros, de se entender para governar”. Ainda assim, acrescentou o comentador político, “gostam de dar uma imagem de que se podem entender”. “Não conseguem entender-se e, portanto, é um exercício de hipocrisia política”.

 

Questionado se um entendimento entre PS, CDS/PP e PSD pode ser visto como um exercício de “hipocrisia política”, Marques Mendes admite que “essa é a pergunta à qual teremos resposta dentro de uns dias”, sugerindo que se houver um acordo de compromisso de salvação nacional entre os três partidos, como foi pedido por Cavaco Silva, não há hipocrisia.

 

Marques Mendes considera ainda que não era necessário convocar o Conselho de Estado para o Presidente da República ter pedido um compromisso aos três partidos que assinaram o memorando da troika.

“É uma crise política má, que podia ter sido evitada, que devia ter sido evitada e que deve ser resolvida com a maior rapidez”, afirmou o ex-governante.

 

Quanto às reuniões entre os três partidos do arco da governação, Marques Mendes garante que não sabe o que se passa, para além do que está a ser avançado publicamente, mas espera “que existam decisões rápidas”.

 

“Com as expectativas tão elevadas, espero que todos façam um esforço para que estas não sejam defraudadas”, disse Marques Mendes, acrescentando que o acordo final deve ser “sério” e não baseado em “banalidades” e “generalidades”.

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