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Marcelo, os cogumelos, o Governo e a solidariedade institucional  

Marcelo Rebelo de Sousa brincou hoje com um cogumelo grande a representar o Presidente da República e um pequeno o Governo, um cogumelo duplo que simboliza a solidariedade institucional para aguentar o executivo "por uns tempos".

Ao contrário do que fez quando chegou ao Parlamento, o novo Presidente saiu da Assembleia de carro. Próximo destino? Jerónimos.
Bruno Simão
05 de Julho de 2016 às 18:02
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O Presidente dos "afectos" cumpre hoje mais uma iniciativa do "Portugal Próximo", em Trás-os-Montes. Começou o dia a visitar o quartel dos bombeiros de Bragança, passando depois pelo Museu Abade Baçal, o Instituto Politécnico de Bragança, seguindo depois para uma fábrica de cogumelos em Vila Flor.

 

Em todo o lado, Marcelo posa para as fotografias, para as 'selfies', dá beijos e abraços, distribuiu sorrisos e segreda aos ouvidos dos muitos que o abordam, pessoas de todas as idades.

 

Também na fábrica da Sousacamp, o Presidente da República fez questão de tirar fotografias com as dezenas de funcionários e foi depois visitar câmaras de produção de cogumelos.

 

No seu interior, Marcelo Rebelo de Sousa colheu este fungo e acabou mesmo por tirar dois cogumelos, a que chamou cogumelo duplo e a representar a solidariedade institucional.

 

"É o chamado duplo cogumelo, cogumelo gigante, presidencial, isto é o cogumelo presidencial com este tamanho. Não, tem de ser, este é o Presidente da República e este é o Governo que é mais pequenino. Solidariedade institucional, o Presidente para aguentar o Governo por uns tempos", brincou enquanto olhava para os dois fungos na mão.

 

Marcelo arrancou gargalhadas e ainda aceitou o desafio de provar um cogumelo cru.

 

"Nunca tinha comido um cogumelo assim, é bom. É bom para a saúde, isto é uma maravilha. É como tudo na vida, a pessoa habitua-se", salientou.

 

Já durante a manhã, na capital de distrito, o Presidente da República fez uma pequena caminhada desde o largo da Sé até ao Museu Abade Baçal, falando e cumprimentando com toda a gente com quem se cruzou.

 

Depois, aproveitou para elogiar este museu que considerou ser "um contributo para a cultura portuguesa" e "um exemplo muito feliz do que pode ser a congregação de esforços entre o Estado, autarquia, Igreja Católica e sociedade civil, que ajudaram a "consagrar a obra de um grande homem".

 

Aproveitou ainda para reiterar o "patrocínio" do Presidente da República a um sonho de Adriano Moreira, que é a criação, em Bragança, do Museu da Língua Portuguesa, um projecto da autarquia local.

 

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