Notícia
Marcelo reconhece que caso Galamba "é matéria sensível" e deve ter tratamento "discreto"
O Presidente da República considera que a questão deve ser tratada "discretamente" como o são outras questões importantes para o país. E deixa um aviso: "pode haver alguma boa economia e isso não ser suficiente para haver boa política".
O Presidente da República considera que o caso que envolve o gabinete do ministro das Infraestruturas, João Galamba, é "matéria sensível" e que deve ser tratado de forma "discreta".
O Presidente da República defende que "em determinados temas, particularmente sensíveis, o seu tratamento não é na praça pública, não é nos holofotes da comunicação social", recusando revelar se já falou com o primeiro-ministro ou se marcou a prometida conversa com António Costa sobre a polémica que envolve o ministro das Infraestruturas e o ex-adjunto, Frederico Pinheiro.
"Não cabe a mim estar a dizer 'no dia tal', 'hora tal', 'nestas circunstâncias'", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa quando questionado sobre se já tinha marcado uma reunião com o primeiro-ministro.
Boa economia nem sempre é sinal de "boa política"
O Presidente da República que foi curto nas declarações reafirmou que sem falar com o primeiro-ministro - que se encontra de fora de Lisboa - não vai fazer mais considerações sobre esta matéria, mas deixou um aviso ao Governo.
"Sem boa economia é difícil boa política, mas pode haver alguma boa economia e isso não ser suficiente para haver boa política", frisou.
Esta declaração surge depois de conhecidos os dados do crescimento económico para o primeiro trimestre deste ano, que surpreendeu ao ter acelerado 1,6% face aos últimos três meses de 2022 e 2,5% em termos homólogos e que o Governo e o PS têm destacado como "boas notícias" para o país.
(Notícia atualizada às 12:50)