Notícia
Marcelo Rebelo de Sousa: "É dramaticamente urgente encurtar a guerra na Ucrânia"
Presidente da República prestou declarações aos jornalistas após o Conselho de Estado que condenou a invasão russa da Ucrânia.
14 de Março de 2022 às 19:34
Marcelo Rebelo de Sousa fez uma declaração à saída do Conselho de Estado em que se discutiu a guerra na Ucrânia, e considerou que é "dramaticamente" urgente acabar com o conflito iniciado pela Rússia.
O Presidente da República considerou "chocante" o alcance da intervenção russa na Ucrânia e manifestou a "extrema preocupação com a instabilidade e incerteza criadas com a violação de princípios básicos do direito internacional e integridade dos estados".
"A comunidade internacional rejeitou o que considera intolerável", afirmou. "Os dias entretanto vividos só têm confirmado o acerto e a força dessa condenação."
Marcelo criticou ainda a "virulência da agressão russa nas tragédias humanas provocadas na Ucrânia" e os 2,5 milhões de refugiados que procuraram acolhimento "em países ocidentais com a intenção de regressar para a vida na pátria".
"A intervenção russa deparou-se com o repúdio claro por parte do povo ucraniano. As duas semanas e meia já vividas permitem dizer que é geral o apelo ao abreviar da guerra pelo que poupa em custos humanos ao povo ucraniano e pelo que limita de riscos uma nova e mais complexa Guerra Fria a destruir décadas de diálogo" sobre a paz, miséria, fome, clima e saúde global.
"É dramaticamente urgente encurtar a guerra na Ucrânia, mas com serenidade e não com expedientes negociais" que beneficiem o lado agressor. "O que já se passou tem, teve, terá custos enormes na vida de todos nós."
O Presidente da República considerou "chocante" o alcance da intervenção russa na Ucrânia e manifestou a "extrema preocupação com a instabilidade e incerteza criadas com a violação de princípios básicos do direito internacional e integridade dos estados".
Marcelo criticou ainda a "virulência da agressão russa nas tragédias humanas provocadas na Ucrânia" e os 2,5 milhões de refugiados que procuraram acolhimento "em países ocidentais com a intenção de regressar para a vida na pátria".
"A intervenção russa deparou-se com o repúdio claro por parte do povo ucraniano. As duas semanas e meia já vividas permitem dizer que é geral o apelo ao abreviar da guerra pelo que poupa em custos humanos ao povo ucraniano e pelo que limita de riscos uma nova e mais complexa Guerra Fria a destruir décadas de diálogo" sobre a paz, miséria, fome, clima e saúde global.
"É dramaticamente urgente encurtar a guerra na Ucrânia, mas com serenidade e não com expedientes negociais" que beneficiem o lado agressor. "O que já se passou tem, teve, terá custos enormes na vida de todos nós."