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Marcelo Rebelo de Sousa: "2024 irá ser largamente aquilo que os votantes em democracia quiserem"

Na habitual mensagem de ano novo, o Presidente da República afirmou que o próximo ano será mais decisivo do que aquele que terminou.

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Há um ano, Marcelo Rebelo de Sousa antecipava que 2023 fosse um ano decisivo no mundo (devido à guerra na Ucrânia), na Europa (com os desafios da inflação e do crescimento económico), mas também em Portugal. Na sua mensagem de ano novo, o Presidente da República considera que acabou por assim ser, mas que o novo ano que agora se inicia será ainda mais.

"O voto não é tudo, mas sem voto não há liberdade nem democracia". Esta foi uma das últimas frases da mensagem de ano novo de Marcelo Rebelo de Sousa e que serviu para o chefe de Estado sublinhar a importância do votos nas três eleições que vão ocorrer este ano, as regionais nos Açores, as legislativas e as europeias.

A "democracia não tem medo de dar palavra ao povo" e que "2024 irá ser largamente aquilo que os votantes quiserem", sublinhou.

Num curto discurso, o Presidente da República passou ao lado da crise política que resultou da demissão do primeiro-ministro, referindo-se a esta opção como uma "legítima decisão pessoal", tendo aproveitado a celebração dos 50 anos da revolução do 25 de abril de 1974 que se faz este ano para fazer a ponte entre o presente e o futuro. "O que se espera é que nos próximos 50 anos se faça mais do que foi realizado nestes 30 anos que agora terminam", afirmou.

Todavia, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou que as "contas certas", imagem de marca deste Governo, são "essenciais" mas é preciso que um futuro Governo faça mais porque "crescimento sem justiça social, sem redução da pobreza e desigualdades entre pessoas e territórios, não é sustentável".

O Presidente da República foi pontuando a sua mensagem com a expressão "ficou claro", que usou, por exemplo, para indicar que a administração pública e a justiça "podem fazer a diferença nestes anos em que dispomos de fundos europeus irrepetíveis e de uso urgente".

Concluiu que "2023 acabou com maiores desafios do que aqueles com que havia começado", lembrando ainda a importância das eleições dos Estados Unidos e do alargamento da União Europeia.

(Notícia atualizada às 20:45)
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