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Marcelo diz que se "deparou com a crise" ao chegar da China e quis manter "mãos livres"
O Presidente da República afirmou hoje que se "deparou com a crise" da possível demissão do Governo ao chegar da China e que se manteve em silêncio para manter "mãos livres" caso tivesse de intervir.
"Os portugueses percebem perfeitamente que tudo o que eu dissesse naquele período acabava por limitar o meu espaço de liberdade", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.
Em resposta a questões dos jornalistas, à saída de uma iniciativa na Fundação Champalimaud, em Lisboa, o chefe de Estado disse que se "deparou com a crise à chegada da China e, portanto, não tinha podido preveni-la", cabendo-lhe manter "mãos livres" para intervir na sua resolução, se fosse necessário.
Esta foi a primeira vez que o Presidente da República prestou declarações à comunicação social desde que regressou da sua visita à China, no dia 02 de maio, e se pronunciou sobre o cenário de uma possível demissão do Governo, entretanto afastado, caso o parlamento viesse a aprovar a contagem integral do tempo de serviço dos professores.