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Manuel Violas: "Nós trabalhamos com qualquer Governo"

Manuel Violas não se alonga em comentários à situação política, devido a considerar que ainda não há informação suficiente para formar uma opinião. Ainda assim, diz que o grupo Violas trabalha com qualquer Governo.

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11 de Novembro de 2015 às 19:17
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O líder do grupo Violas está a acompanhar atentamente a situação política do país, mas não se alonga em grandes comentários, uma vez que ainda "há uma confusão muito grande". O empresário realça que o grupo trabalha "com qualquer governo", alertando, porém, que as empresas "não conseguem continuar em situações de instabilidade muitos mais anos seguidos".

Manuel Violas considera que a informação que tem sido divulgada em torno de um Governo de esquerda, bem como os acordos publicados, ainda não permitem "tomar uma opinião" e a decisão está agora nas mãos do Presidente da República.

A falar à margem de uma sessão que marcou a emissão de 100 milhões de euros por parte da empresa, o CEO do grupo Violas lembra que " as empresas estão a atravessar momentos bastante complicados, em que foram obrigadas a fazer várias reestruturações" e as que sobreviveram "não conseguem continuar em situações de instabilidade muitos mais anos seguidos".

Também Luís Laginha de Sousa, presidente da Euronext Lisbon, focou a necessidade de uma maior clarificação em torno das políticas a seguir, de modo a garantir que o país vai continuar comprometido com os compromissos externos.

O responsável destacou que "os números apresentados apontam nesse sentido, mas a forma como se chega a esses números não é indiferente" e "é importante perceber como no concreto esse caminho é feito".

Em relação à possibilidade de existirem alterações ao nível da fiscalidade, Laginha de Sousa argumenta que é muito cedo para analisar essa possibilidade, mas diz que "fiscalidade é exagerada a vários níveis", entre os quais os impostos sobre o capital. "Espero que o caminho possa ser de desagravamento fiscal", conclui.

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