João Galamba reiterou esta quarta-feira aos jornalistas, no terminal de contentores em Alcântara, em Lisboa, que não mentiu na comissão de inquérito (CPI) à TAP e que o facto de o PSD querer enviar essa audição ao Ministério Público (MP) constitui "um ato de desespero da oposição".
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Galamba reitera que não mentiu na CPI e fala em "ato de desespero da oposição"
O ministro das Infraestruturas considera "um ato de desespero" o facto de o PSD querer enviar a sua audição para o Ministério Público. Sobre os pedidos de demissão, João Galamba afirma que os encara “com naturalidade e com total indiferença”.
"As pessoas podem dizer o que quiserem, mas a realidade normalmente sobrepõe-se àquilo que as pessoas dizem. E quando um partido tenta desesperadamente dizer coisas que não são confirmadas pela realidade, isso só me pode deixar totalmente tranquilo", acrescentou o ministro
Para Galamba, este "é um ato de desespero da oposição, que como já se tem visto pouco ou nada tem a dizer sobre o país e sobre as questões que preocupam os portugueses" e, portanto, "é natural que se foque em pequenos incidentes e que dedique toda a sua atividade política apenas e só a esses incidentes".
Sobre os pedidos de demissão que já se fizeram ouvir por parte da oposição e também no feriado do 10 de Junho, o ministro afirmou apenas que os encara "com naturalidade e com total indiferença. A minha preocupação é fazer o meu trabalho e procurar fazê-lo o melhor que sei".
O Parlamento debate esta quarta-feira as propostas do Chega e IL para constituir uma comissão de inquérito à atuação do SIS na recuperação do computador do ex-adjunto de João Galamba, Frederico Pinheiro, do Ministério das Infraestruturas.
Esta quarta-feira e amanhã são ouvidos na CPI à TAP Hugo Mendes e Pedro Nuno Santos, o antigo secretário de Estado e o ex-ministro das Infraestruturas respetivamente. Questionado sobre se sentia receio daquilo que podia ser dito nos próximos eventos da CPI, João Galamba garantiu que não.