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Marcelo ameaça devolver diploma sobre recuperação de tempo dos professores

O Presidente da República assumiu devolver o diploma sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores ao Governo caso não exista uma "solução equilibrada". Garante, contudo, que "preferia que isso não acontecesse".

O Presidente da República considera que a mudança nas condições dos certificados de aforro é um “apelo implícito” à banca para reforçar os juros pelos depósitos.
José Coelho/Lusa
14 de Junho de 2023 às 20:25
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O Presidente da República espera que seja alcançada uma "solução equilibrada" entre o setor da educação e o Governo para garantir a estabilidade do próximo ano letivo.

"Isso significa a preparação do ano escolar e significa também ter a questão dos professores de alguma maneira resolvida em termos de se chegar a uma solução que seja equilibrada para todas as partes. Estou à espera que chegue o diploma sobre uma dessas matérias - a que diz respeito à recuperação do tempo [de serviço] dos professores", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à margem de uma visita ao Reino Unido. 

O Presidente da República reforçou que ouvirá os sindicatos antes de tomar uma decisão, alertando que sabe-se, contudo, que "há limitações de várias naturezas que não permitem uma solução total imediata". 

"Para mim é muito importante [que a solução seja equilibrada], porque se for não tenho dificuldade em promulgá-la. Se é uma solução que não é equilibrada, tenho de devolver o diploma ao Governo e preferia que isso não acontecesse", acrescentou.

Deixou ainda um apelo para que exista estabilidade numa altura tão crucial como esta. "Espero que haja esforço de todos para que os exames decorram sem que exista prejuízo dos alunos", disse.

Os professores estão há vários meses a convocar greves com reivindicações relacionadas com a carreira, nomeadamente a contagem do tempo de progressão congelado. Os sindicatos de professores marcaram greve para 15 e 20 de junho às provas de aferição.

Marcelo: "Não comento comentadores"

O Presidente da República recusou responder às questões dos jornalistas sobre se o seu discurso no dia 10 de junho - em que mencionou ramos mortos - era relativo ao ministro das Infraestruturas, João Galamba. Isto depois de esta quarta-feira o ministro socialista ter negado sentir-se "um ramo morto". 

"Fiz o discurso [de 10 de junho] e desde aí houve vários comentadores a comentarem. Um princípio básico meu é não comentar esses discursos. Não comento comentadores", afirmou. 
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