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Freitas do Amaral: "Milagre político" de pôr Bruxelas, PCP e BE de acordo "vai ficar na história"

O antigo presidente da Assembleia Geral da ONU elogia os objectivos económicos alcançados pelo Governo e a estabilidade política, Mas deixa reparos ao ritmo de redução da dívida e à gestão de situações críticas: "Sempre que há uma crise, o Governo também entra em crise".

Meriline Alves
10 de Novembro de 2017 às 15:40
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Diogo Freitas do Amaral considera que o Governo não tem sabido lidar de forma eficaz com as crises com que se depara, mas que o exercício de fazer convergir os compromissos com a Comissão Europeia com os objectivos de comunistas e bloquistas é um feito histórico.

"Este Governo tem sido um bom Governo quando o mar está tranquilo, sempre que aparece uma tempestade no mar fica embaraçado e não sabe como há-de reagir. (…) Sempre que há uma crise, o Governo também entra em crise", refere o professor professor catedrático jubilado, em entrevista a Maria Flor Pedroso, na Antena 1.

Apesar de deixar também reparos ao ritmo de redução da dívida do país, que não está a ser feita com a "velocidade suficiente", o antigo ministro e candidato presidencial destaca no entanto que o Executivo liderado por António Costa é "francamente bom na normalidade" e surpreendeu positivamente.

"Fez o milagre político de pôr de acordo Bruxelas, o PCP e o BE, o que é uma coisa nunca vista, e que vai ficar na História," acrescenta, salientando que a política económica e financeira do Governo socialista foi um "êxito", devido ao crescimento, à redução do défice e do desemprego.

"Do ponto de vista da estabilidade governativa, até agora, tem sido um êxito, que muita gente não previa. Eu próprio pensei que não chegavam ao fim da legislatura, hoje estou convencido que chegam," concluiu.
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