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Fernando Medina afirma que "chegou o tempo do PS"

O vice-presidente da Câmara de Lisboa voltou-se contra a direita e acusou os partidos da maioria de já não se preocuparem em ser Governo, optando apenas em “fazer oposição a António Costa”.

29 de Novembro de 2014 às 12:27
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O actual número de dois de António Costa na Câmara de Lisboa, Fernando Medina, num dos primeiros discursos do XX Congresso do PS, começou ao ataque. Contra a direita.

 

Para Fernando Media chegou o momento de "mostrar que somos alternativa política para governar Portugal". De apresentar uma "alternativa que represente uma ruptura com a política de destruição" seguida pela actual maioria governativa. "Cabe-nos liderar a mudança, dizer presente e puxar pelo melhor que o país tem". 

 

Num discurso de diagnóstico da actual situação, Medina fez questão de assinalar que "há muito que os portugueses desistiram deste Governo e destas políticas", acusando a maioria de ter "falhado nas políticas e nos resultados"

 

Seguindo com o diagnóstico, aquele que deverá ser o futuro presidente da Câmara de Lisboa, notou que "a crise que vivemos não é uma crise do Estado nem de finanças públicas, muito menos a de um povo que tenha vivido acima da s sua possibilidade".

 

"Vivemos uma crise do euro, da união e também interna" e, por isso, disse ser peremptório "unir e não separar". "Devemos juntar forças", rematou Fernando Medina.

 

Para o futuro, Medina insistiu na necessidade de o PS ser diferente da direita porque "se pensarmos como a direita pensa acabaremos a governar como a direita governou". E o país não pode ter outro Governo "que falhe nas suas responsabilidades", sustentou.

 

"A direita já percebeu que perdeu a ligação com o país e que agora é o tempo do PS. É por isso que desde a eleição do António Costa a direita tem feito oposição ao PS. A direita tem feito oposição à Câmara de Lisboa", acusou.

 

Também a título de defesa do mandato camarário socialista em Lisboa e voltando ao ataque ao Governo, Medina notou que "depois da austeridade e de todos o aumentos de impostos a verdade é que a dívida não parou de subir". "No mesmo período a Câmara de Lisboa baixou a dívida", concluiu.

 

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