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Ana Gomes: “Seguro tirou o partido da fossa em 2011”

A eurodeputada socialista fez uma intervenção no congresso em que apelou à separação entre política e negócios e em que criticou o actual Governo por estar a fazer uma “venda ao desbarato” de Portugal.

João Manuel Ribeiro/Negócios
29 de Novembro de 2014 às 21:07
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Ana Gomes deixou elogios ao trabalho iniciado por António José Seguro para regenerar o partido. "Vamos prosseguir contigo, António Costa, a regeneração que Seguro iniciou, tirando o partido da fossa em 2011", destacou a eurodeputada socialista. Ana Gomes apelou ainda a uma "separação rigorosa e controlada entre a actividade política e negócios", que é "imperativa para credibilizar a política e os políticos".

 

Por outro lado, Ana Gomes sublinhou que "a alternativa que Portugal exige ao PS exige a construção e depois a aplicação de programa de reformas do Estado que ajude a economia a crescer estrategicamente", a "criar emprego com futuro", e "voltando a dar confiança aos cidadãos". A "alternativa é importante para cidadãos e para as cidadãs".

 

Ana Gomes disse ainda que se orgulha "do papel que foi pioneiro do PS na promoção da paridade em Portugal", sublinhando que aí não pode haver retrocesso". As "próximas listas para as legislativas serão certamente homem/mulher, como nas europeias, e o Governo será paritário", assegurou.

 

Para a acção governativa, Ana Gomes diz que terá de ser "central" a "reforma da fiscalidade", porque o "actual sistema é iníquo, uma selva propiciadora de corrupção e evasão fiscal, e penalizador de quem trabalha e cria riqueza". É essencial que haja "harmonização fiscal ao nível europeu, que é a única forma de esvaziarmos os paraísos fiscais".

 

A reforma do Estado deve ainda ter em conta "que vivemos num mundo interdependente, que assenta em tecnologias que podem paralisar infra-estruturas críticas para todos nós". "O nosso país não está preparado e este Governo tem impedido a preparação para proteger recursos próprios de terrorismo e ataques organizados", alertou.

 

A terminar, a eurodeputada mostrou ter confiança na unidade do partido. "O PS vai sair mais forte deste congresso, e mais unido, sempre soubemos ultrapassar as adversidades".

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