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De saída do Parlamento Europeu, Ana Gomes é a deputada mais bem avaliada

A eurodeputada é a parlamentar europeia mais bem avaliada pelos portugueses. Além da socialista, só Paulo Rangel e Marisa Matias conseguem avaliações consideravelmente positivas. Cabeças de lista Pedro Marques e Paulo Rangel quase empatados em termos de notoriedade.

Manuel de Almeida/Lusa
25 de Março de 2019 às 12:00
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A socialista Ana Gomes é a eurodeputada portuguesa mais bem avaliada pelos inquiridos na sondagem da Aximage para o Negócios e o CM. Ao cabo de três mandatos e 15 anos como deputada europeia, a antiga embaixadora sai do Parlamento Europeu com a melhor avaliação de entre todos os 21 eurodeputados portugueses.

Questionados sobre qual o deputado ou deputada que vem à memória quando pensam na qualidade do trabalho desenvolvido junto do Parlamento Europeu, 13,8% escolhem o nome de Ana Gomes.

Com avaliações próximas às de Ana Gomes surgem os cabeças de lista do PSD e do Bloco de Esquerda. Paulo Rangel é escolhido por 10,1% dos inquiridos como o melhor eurodeputado e Marisa Matias recolhe a preferência de 9,3% dos entrevistados.

Com números bem mais modestos aparecem os candidatos principais do CDS, Nuno Melo (2,5%), e da CDU (aliança entre PCP e Verdes), João Ferreira (1,3%).

Os eurodeputados socialistas Francisco Assis e Maria João Rodrigues saem do Parlamento Europeu considerados como os melhores parlamentares europeus por 1,1% e 2,2%, respetivamente. Tanto o crítico da geringonça como a deputada sob acusação de assédio laboral foram preteridos da lista do PS apesar da disponibilidade demonstrada para continuarem como eurodeputados.

Também a merecer algum reconhecimento por parte dos entrevistados pela Aximage aparecem Marinho e Pinto (2,2%) e o socialista Carlos Zorrinho (1%). Os restantes eurodeputados ficam-se por valores residuais.


Cabeças de lista não identificados por mais de metade dos portugueses

A notoriedade dos candidatos principais dos partidos que concorrem ao Parlamento Europeu deixa a desejar, uma vez que 60,9% dos entrevistados pela Aximage não sabe ou não responde quando instado a dizer o nome ou nomes dos cabeças de lista.

Do lado dos inquiridos que souberam responder, o eurodeputado do PSD Paulo Rangel foi o nome mais vezes identificado (24,7%), seguido de perto pelo agora ex-ministro do Planeamento e Infraestruturas Pedro Marques (23,5%).

Segue-se a bloquista Marisa Matias (13,9%), o centrista Nuno Melo (11,2%) e o comunista João Ferreira (4,5%).

Metade dos portugueses não sabe quando são as europeias

A tradicional elevada taxa de abstenção registada em europeias traduz-se também num acentuado desconhecimento por parte dos portugueses no que à data das eleições diz respeito.

De acordo com a mais recente sondagem da Aximage, 49,6% dos entrevistados não sabem ou não respondem à pergunta "tem presente em que data vão ser as próximas eleições".

Apenas 8,6% respondem com certeza que as europeias serão no próximo dia 26 de maio, 4,3% dizem saber que se realizam "em finais de maio" e 22,5% afirmam somente que são durante o mês de maio. 15% dos inquiridos respondem que as europeias serão noutro mês que não maio.

FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 289 a homens e 311 a mulheres; 56 no Interior Norte Centro, 78 no Litoral Norte, 97 na Área Metropolitana do Porto, 116 no Litoral Centro, 170 na Área Metropolitana de Lisboa e 83 no Sul e Ilhas; 99 em aldeias, 163 em vilas e 338 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 9 a 13 de Março de 2019, com uma taxa de resposta de 73,7%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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