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Costa: "Se tivéssemos seguido a ideia do BE estávamos mesmo a pôr capital no Novo Banco"

O chefe do Executivo explicou no Parlamento que o contrato de venda do Novo Banco à Lone Star prevê que o Estado possa fazer um empréstimo ao Fundo de Resolução que será cobrado no futuro.

Costa diz que bons resultados económicos não são obra do acaso, mas das políticas
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que os bons resultados da economia e desemprego agora conhecidos não são obra do acaso, mas do trabalho dos agentes económicos e fruto das boas políticas do Governo, caminho que promet...
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      28 de Fevereiro de 2018 às 16:55
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      O primeiro-ministro admitiu esta quarta-feira que o Estado pode ter de fazer um empréstimo ao Fundo de Resolução para injectar no Novo Banco, lembrando que esta possibilidade ficou prevista no contrato de venda ao Lone Star, e que se o Executivo tivesse seguido a sugestão do Bloco de Esquerda estaria a "pôr capital" e não a emprestar. 

      No debate quinzenal, no Parlamento, a líder do Bloco de Esquerda quis saber se não há possibilidade de o Novo Banco precisar de uma nova recapitalização pública, "directa ou indirecta", pouco tempo depois da venda da instituição ao fundo norte-americano. 

      António Costa explicou que as "garantias ficaram transpostas para o contrato" feito. E especificou: "O contrato prevê que o Fundo de Resolução possa ter, em certas circunstâncias, de contribuir para a capitalização do banco. O FdR, cuja dotação é de responsabilidade dos bancos, pode beneficiar de um empréstimo do Estado", mas nunca substituir-se a uma entrada de capital. 

      "Trata-se de um empréstimo e não o Estado a pôr dinheiro por conta dos privados", garantiu. 

      António Costa aproveitou para lembrar que a ideia dada pelo Bloco de Esquerda na altura do Negócio era pior para o Estado. "Se tivéssemos seguido a ideia do Bloco de Esquerda, certamente bem intencionada, aquilo que estamos a emprestar, estaríamos mesmo a pôr no capital do banco". 

      Costa garantiu que o Governo será "generoso na cobrança do crédito", já que levará anos a cobrá-lo.

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