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Costa diz que não houve atrasos e que "está tudo pago" no lay-off simplificado

Ao contrário do ministro da Economia que admitiu atrasos no pagamento do lay-off simplificado, o primeiro-ministro garante que afinal não só não houve atrasos como "está tudo pago num universo total de 64.500 empresas e 492 mil trabalhadores".

07 de Maio de 2020 às 15:28
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Logo na abertura do debate quinzenal desta quinta-feira, o primeiro-ministro acabou por contrariar as afirmações do seu ministro da Economia, garantindo não apenas que não houve atrasos no pagamento do lay-off simplificado como já ter sido "tudo pago". 

Em resposta a uma interpelação do deputado e líder parlamentar do CDS, Telmo Correia, que citou Siza Vieira para lamentar que as "expectativas foram defraudadas" no pagamento deste regime de apoio às empresas e trabalhadores, António Costa lamentou "desiludi-lo mas efetivamente não houve atrasos".

"Está tudo pago num universo total de 64.500 empresas e 492 mil trabalhadores", disse Costa atribuindo o mérito disso mesmo ao "extraordinário esforço" dos trabalhadores da máquina da Segurança Social. 

"É legítimo e normal, em democracia, que as oposições critiquem o Governo. Não creio que seja legítimo, na atual fase em que estamos, atacar pessoas que são funcionários públicos do Estado que estão a dar o seu melhor num esforço absolutamente extraordinário para cumprirem decisões políticas", declarou o líder do Executivo socialista notando que se tivesse havido atrasos não seriam responsabilidade do primeiro-ministro ou da ministra do Trabalho e da Segurança Social, mas "atrasos da máquina da Segurança Social".

Perante a insistência de Telmo Correia em garantir que boa parte das empresas ainda não recebeu apoios, Costa explicou que poderá haver empresas que não tenham recebido, porém apenas "porque entregaram o pedido depois do dia 10 [de abril], que receberão até 15 de maio, ou porque por algum motivo o pedido não foi diferido". 

Esta quarta-feira, o também líder do PS assegurou que todos os pedidos de lay-off feitos até 30 de abril serão pagos até 15 de maio

(Notícia atualizada)

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