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Centristas falam em "partidarização" do BdP e atacam Constâncio

Cecília Meireles (na foto) lançou críticas ao processo de avanço e recuos de nomes para a administração do Banco de Portugal. A deputada centrista, com farpas ao BE, diz que grande parte dos problemas se deve a Vítor Constâncio.

Bruno Simão
09 de Março de 2017 às 15:25
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O CDS tem dúvidas sobre o que se está a passar no Banco de Portugal. O avanço de nomes para a administração do regulador da banca levanta questões sobre se está a haver uma partidarização. Essa foi a mensagem deixada por Cecília Meireles (na foto) no plenário desta quinta-feira, 9 de Março, na Assembleia da República.

 

"Aquilo a que assistimos nos últimos dias, que mais parece um processo de partidarização do Banco de Portugal, contará com a oposição firme e resoluta do CDS", declarou a deputada centrista, referindo-se ao braço-de-ferro que tem havido entre o governador Carlos Costa e o ministro Mário Centeno para a escolha da nova cúpula do regulador.

 

A declaração foi feita no dia em que o CDS apresentou sete projectos de lei para melhorar a supervisão bancária, nomeadamente com regras mais apertadas para os conflitos de interesse das auditoras. E tudo tem um culpado, segundo Cecília Meireles.

 

"Grande parte do que ainda estamos a fazer é corrigir os erros de supervisão de Vítor Constâncio. Os créditos problemáticos têm quase todos origem nesse período de tempo", disse ainda a deputada centrista, dizendo que aquela foi uma nomeação socialista.

 

Sobre isso, a deputada do CDS acusou ainda o PS de estar agora a receber a ajuda do Bloco de Esquerda para ganhar força no Banco de Portugal, lembrando a nomeação de Francisco Louçã para o conselho consultivo.

Vítor Constâncio foi governador do Banco de Portugal entre 2000 e 2010, tendo sido depois substituído por Carlos Costa, cujo mandato foi renovado em 2015. Neste momento, está em curso a substituição dos vice-governadores Pedro Duarte Neves e José Berberan Ramalho (o último já saiu de funções).

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