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Carlos Silva defende "rápida clarificação" da prisão preventiva de Sócrates

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, disse hoje que o caso que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates o entristece, considerando que se exige uma "rápida clarificação dos motivos" que levaram à sua detenção preventiva.

Miguel Baltazar/Negócios
27 de Novembro de 2014 às 20:24
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"A justiça tem que ser célere, transparente, rigorosa, e, portanto, ela tem que fazer o seu caminho", afirmou à agência Lusa, no final da cerimónia de inauguração do Training Center de Lamego.

 

Na sua opinião, a acusação deve rapidamente ser "fundamentada e dada a conhecer aos portugueses, porque a transparência da democracia e da liberdade também se fazem com os três pilares", nomeadamente o executivo, o legislativo e o judicial.

 

Carlos Silva lembrou ser habitual dizer-se que "ninguém está acima da lei", realçando que tal também se aplica aos juízes e magistrados do Ministério Público. "Não há nenhum juiz, nem nenhum magistrado do Ministério Público que esteja acima da lei. Portanto, também tem que dar contas ao país das razões, dos fundamentos, desta situação", acrescentou.

 

O secretário-geral da UGT fez votos para que "rapidamente o assunto se esclareça por via da justiça e não façam outras interpretações, nem considerandos políticos".

 

O socialista admitiu que este caso é "uma nódoa" para a credibilidade do país, mas frisou que "as acusações que estão feitas de corrupção, de tráfico de influências e de branqueamento de capitais são graves e têm que ser provadas e fundamentadas".

 

"O engenheiro José Sócrates não está condenado, ainda não está acusado, é uma medida de coacção. E, portanto, não acho que estejam reunidos os pressupostos para haver já uma condenação", acrescentou, lamentando que, no entanto, já esteja feita "uma condenação na praça pública".

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