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Carlos César: "Procuraremos incessantemente o consenso"

O líder da bancada parlamentar socialista salientou a necessidade de diálogo, incluindo com a oposição a quem garantiu uma "relação de confiança, de responsabilidade e de abertura. É tempo de ultrapassar o agastamento e a invocação das atribulações passadas e de reconstruir", disse.

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03 de Dezembro de 2015 às 16:34
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"A apresentação de uma moção de rejeição constitui, na resposta que lhe é dada, uma demonstração viva da solidez com que partimos para esta mudança", declarou esta tarde o presidente do PS da sua intervenção de encerramento do debate do programa de António Costa no Parlamento. Em resposta aos discursos anteriores da oposição, sempre a lembrar os resultados do PS nas legislativas de 4 de Outubro, Carlos César afirmou que "o Governo tem um apoio maioritário, conseguido nas urnas" e que "tanto é povo o que vota na direita, como o que vota nas esquerdas. Pensar o contrário é despovoar a democracia representativa". E, sobre o acordo parlamentar à esquerda, declarou: "Aqui estamos juntos, não por caprichos comezinhos e de poder, mas por Portugal e por um melhor futuro."

 

O também líder da bancada parlamentar socialista assentou o discurso na premissa da mudança de políticas em relação ao anterior executivo de Pedro Passos Coelho. "Reforçar a cidadania é uma necessidade absoluta, sobretudo quando queremos pôr fim a um período em que milhões de portugueses ficaram para trás" devido a opção por uma "cultura de austeridade"

 

"A tarefa é difícil e trabalhosa para nos libertarmos de um percurso desanimador que prejudicou tantos e beneficiou poucos", prosseguiu Carlos César, sublinhando a vontade de prosseguir com "mais crescimento e igualdade" e com um Estado "amigo das pessoas e das empresas, empenhado no combate à pobreza, na garantia de cuidados de saúde e sustentabilidade da segurança social", garantindo uma "boa gestão das finanças públicas" e "comprometido com o apoio à cultura" e à investigação.

 

Num debate cheio de crispações entre esquerda e direita, o presidente do PS fez questão de afirmar que "o Governo não entende a oposição como inimigo, porque não tem inimigos entre os portugueses". "No debate, multiplicaram-se os sinais negativos da coligação minoritária a um governo que só o é e só o poderia ser por manifestação democrática", prosseguiu, assegurando que pretendem procurar "incessantemente o consenso".

 

"Esperamos da oposição uma relação de confiança, de responsabilidade e de abertura. É tempo de ultrapassar o agastamento e a invocação das atribulações passadas e de  reconstruir", afirmou o líder da bancada socialista

 

"Compete-nos estar cada vez mais junto dos portugueses e essa proximidade não se limita ao debate com todas as forças parlamentares mas também aos parceiros sociais", afirmou, salientando a "premência em retomar o dinamismo do diálogo social".

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