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Ana Catarina Mendes agradece a Costa e Centeno pelas "contas em dia"
A secretária-geral adjunta do PS defendeu que a actual governação mostrou que os socialistas conseguem gerir as "contas públicas com rigor e responsabilidade". "Obrigada António Costa, obrigada Mário Centeno".
Coube a Ana Catarina Mendes apresentar a moção estratégica global que António Costa trouxe ao 22.º Congresso do PS, mas a secretária-geral adjunta socialista fez o essencial da intervenção para elogiar o Governo e, em especial, o líder do partido e Mário Centeno.
Costa é um "líder determinado, convicto de esquerda que foi capaz de, nestes dois anos e meio, trazer a confiança e a esperança a Portugal", proclamou a dirigente socialista antes de concluir que o primeiro-ministro é "o melhor herdeiro" do legado histórico do PS.
Ana Catarina Mendes defendeu depois que num momento em que o Governo continua a "virar a página da austeridade" é preciso que todos os socialistas se mobilizem para "os novos desafios", identificando as quatro áreas centrais que o país terá de enfrentar na próxima década e que constam da moção Geração 20/30 trazida por Costa ao Congresso.
Quanto ao posicionamento ideológico do partido, a questão é simples para Ana Catarina que coloca o PS como o partido "da esquerda democrática". Um "partido progressista, das liberdades e da defesa radical da democracia".
Reconquistada a "credibilidade na Europa", a deputada sustentou que Portugal deixou de ser visto como um "mero bom aluno" para ter agora uma voz activa em Bruxelas. "Já temos o presidente do Eurogrupo e merecemos ganhar as eleições europeias" de 2019.
Com os olhos postos para o ciclo eleitoral do próximo ano, que inclui ainda legislativas e regionais na Madeira, Ana Catarina Mendes destacou a candidatura ontem anunciada por Paulo Cafôfo para antecipar que "vai ser possível ganhar pela primeira vez as eleições para o governo regional da Madeira".
Por fim, as "provas dadas no Governo" permitem ter a ambição de vencer as próximas legislativas. "Precisamos e vamos ganhar as próximas eleições legislativas porque o António Costa merece continuar a ser o primeiro-ministro de Portugal e os portugueses merecem ter António Costa como primeiro-ministro de Portugal", afirmou recebendo de imediato uma forte ovação.
"Vencer em 2019 porque essa é a nossa ambição, melhorar todos os dias as vidas das pessoas", concluiu obtendo nova ovação do Congresso.