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O Governo PSD/CDS vai cair?

Há duas ocasiões que têm sido apontadas como fulcrais para perceber se o Governo de Passos Coelho permanece em funções: a divulgação dos primeiros resultados consolidados da execução orçamental e as eleições autárquicas de Outubro. Uma outra possibilidade é uma crise política no País, provocada dentro da coligação ou fora, pelo PS.

27 de Dezembro de 2012 às 13:00
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Há duas ocasiões que têm sido apontadas como fulcrais para perceber se o Governo de Passos Coelho permanece em funções: a divulgação dos primeiros resultados consolidados da execução orçamental e as eleições autárquicas de Outubro. Uma outra possibilidade é uma crise política no País, provocada dentro da coligação ou fora, pelo PS.

É difícil prever o impacto que uma má execução orçamental pode ter no elenco governativo, e se é suficiente para fazer cair o Governo. Este ano, o Executivo acumulou falhanços de metas orçamentais com crises políticas – como a TSU – e até lhe acrescentou polémicas que envolveram os ministros Miguel Relvas, de forma mais pronunciada, mas também Álvaro Santos Pereira. A verdade é que nenhum deles foi sequer remodelado, o que pode ser indicativo da resiliência do Governo.

A necessidade de novos sacrifícios para atingir as metas orçamentais também poderá precipitar uma crise governativa. O CDS pode, tal como na questão da TSU, colocar-se à margem das soluções. E em último caso, o orçamento para 2014 poderá levar os centristas a considerarem a ruptura do Governo, para não ficarem associados a medidas que prejudicam uma fatia considerável do seu eleitorado.

Se, por outro lado, Passos conseguir colocar a economia a inverter o rumo de recessão no segundo semestre, como tem prometido, será pouco crível que o Governo venha a cair.

 

 

Autárquicas são bom pretexto para remodelação

Durante alguns meses, a remodelação do Governo foi o tema que dominou o debate político em 2012. Primeiro, por causa das sucessivas polémicas em que o ministro Miguel Relvas se envolveu; depois, porque Santos Pereira parecia não ter a confiança do primeiro-ministro, além de estar à frente de um ministério difícil de gerir. Ambos ficaram no cargo e agora os analistas elegem as autárquicas como o momento ideal para a remodelação. Alguns secretários de Estado são apontados como candidatos a presidentes de câmara - em Viseu, Almeida Henriques; em Gaia, Marco António Costa. Ao substituí-los, Passos aproveitaria para fazer uma renovação mais ampla. 

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