Notícia
Hungria deve ser primeiro país da UE a subir os juros em 2021
A Hungria deverá tomar a dianteira e tornar-se no primeiro Estado-membro da UE a subir os juros diretores este ano. O vice-governador do banco central húngaro antecipa que os juros subam já no próximo mês.
É grande a expectativa e a discussão quanto ao momento em que, ante a pressão crescente exercida pela subida dos preços e a perspetiva de uma retoma económica rápida e robusta (conjugação de fatores denominada de deflação), os bancos centrais irão começar a recuar nas políticas expansionistas e iniciar um movimento de subida dos juros diretores.
No caso da Hungria, o momento deverá já ser o início do próximo mês de junho, altura em que, segundo afirmou o vice-governador do banco central local, Barnabas Virag, o custo do dinheiro deverá aumentar pela primeira vez desde a eclosão da crise pandémica.
Se assim for, a Hungria tornar-se-á no primeiro Estado-membro da União Europeia, antecipando-se à República Checa, a elevar os juros diretores no presente ano, o que poderá abrir caminho a que outros países do bloco comunitário façam o mesmo.
"Os riscos associados à inflação aumentaram de forma inequívoca", defendeu Barnabas Virag, citado pela Bloomberg.
Por seu turno, o Banco Central Europeu tem dado garantias de que apesar da pressão inerente à subida da taxa de inflação os juros irão permanecer próximos de zero no espaço da moeda única. Em finais de abril, a presidente do BCE, Christine Lagarde, pôs mesmo de parte uma desaceleração no programa de compra de ativos em vigor.
De acordo com o número dois da autoridade monetária húngara, o país magiar deverá subir a respetiva taxa de juro diretora em junho no âmbito de um apertar da política de estímulos em função da evolução dos indicadores económicos. Mas este recuo na política monetária pserá rosseguido em vários passos, havendo espaço a potenciais reforços da compra de ativos pelo banco central caso tal se verifique necessário.
A generalidade dos principais bancos centrais mundiais tem mantido inalteradas as suas políticas de "quantitative easing" com a ideia de que a pressão causada pelo aumento da inflação será temporária e de que os efeitos recessivos causados pela crise pandémica exigem a manutenção de estímulos económicos durante mais tempo para garantir condições de retoma.
Em abril, os preços no consumidor avançaram 5,1% na Hungria, acima do pico de 5% que o banco central havia estimado. A última subida dos juros decretada no país aconteceu em setembro último.
No caso da Hungria, o momento deverá já ser o início do próximo mês de junho, altura em que, segundo afirmou o vice-governador do banco central local, Barnabas Virag, o custo do dinheiro deverá aumentar pela primeira vez desde a eclosão da crise pandémica.
"Os riscos associados à inflação aumentaram de forma inequívoca", defendeu Barnabas Virag, citado pela Bloomberg.
Por seu turno, o Banco Central Europeu tem dado garantias de que apesar da pressão inerente à subida da taxa de inflação os juros irão permanecer próximos de zero no espaço da moeda única. Em finais de abril, a presidente do BCE, Christine Lagarde, pôs mesmo de parte uma desaceleração no programa de compra de ativos em vigor.
De acordo com o número dois da autoridade monetária húngara, o país magiar deverá subir a respetiva taxa de juro diretora em junho no âmbito de um apertar da política de estímulos em função da evolução dos indicadores económicos. Mas este recuo na política monetária pserá rosseguido em vários passos, havendo espaço a potenciais reforços da compra de ativos pelo banco central caso tal se verifique necessário.
A generalidade dos principais bancos centrais mundiais tem mantido inalteradas as suas políticas de "quantitative easing" com a ideia de que a pressão causada pelo aumento da inflação será temporária e de que os efeitos recessivos causados pela crise pandémica exigem a manutenção de estímulos económicos durante mais tempo para garantir condições de retoma.
Em abril, os preços no consumidor avançaram 5,1% na Hungria, acima do pico de 5% que o banco central havia estimado. A última subida dos juros decretada no país aconteceu em setembro último.